Especialistas do aquário da Seaside, cidade próxima à fronteira com o Canadá, recolheram o animal e o colocaram em câmara fria para estudá-lo. Espécie costuma viver em mar aberto, longe do litoral.
Um raro espécime de peixe-lua foi encontrado morto em uma praia do Oregon, nos Estados Unidos, na semana passada, informaram os pesquisadores do aquário da cidade de Seaside.
O animal, também chamado de peixe-opah, chama a atenção pela sua coloração avermelhada e tamanho: ele pode alcançar os 2 metros de comprimento e pesar até 270 kg.
Um raro espécime de peixe-lua foi encontrado morto em uma praia do Oregon, nos Estados Unidos, na semana passada, informaram os pesquisadores do aquário da cidade de Seaside.
O animal, também chamado de peixe-opah, chama a atenção pela sua coloração avermelhada e tamanho: ele pode alcançar os 2 metros de comprimento e pesar até 270 kg.
Os especialistas do aquário da cidade que fica próxima à fronteira com o Canadá recolheram o animal e o colocaram em uma câmara fria para que ele possa ser estudado posteriormente.
Os cientistas informaram em um comunicado que peixes desta espécie costumam viver em mar aberto e profundo, longe do litoral – e são bastante raros nesta região.
Eles se alimentam principalmente de krills, semelhantes a pequenos camarões, e seu aparecimento em águas mais rasas poderia estar relacionado às mudanças climáticas.
Sangue quente
Um estudo de 2015, publicado pela revista “Science”, apontou que o opah é o primeiro peixe de sangue quente conhecido pela ciência.
A característica incomum lhe confere uma vantagem competitiva nas profundezas frias do oceano: com barbatanas que batem constantemente, o animal se mantém aquecido e com um reflexo rápido.
Alguns outros peixes, como o atum e certos tubarões, podem aquecer partes de seus corpos e músculos para melhorar o desempenho nas profundezas frias, mas seus órgãos internos rapidamente ficam frios, forçando-os a subir para águas pouco profundas para se aquecer.
FONTE: G1 AM