As marcas que fabricam o produto ainda precisarão pedir o registro para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o uso de autotestes de coronavírus no Brasil, o produto não estará imediatamente na farmácia. As marcas que fabricam os autotestes ainda precisarão pedir o registro, também para a Anvisa, e só então terão autorização de comercializar o produto no país.
A diretoria colegiada da agência vai se reunir nesta tarde para decidir se libera os autotestes e a quais normas eles estarão submetidos. A decisão depende de maioria simples. Se aprovada, a resolução vai ser publicada no Diário Oficial da União. É o que irá normatizar o mercado de autotestes no Brasil, como, por exemplo, trazer informações sobre o modelo dos produtos que poderá ser vendido e de que forma as marcas terão que oferecer serviço de atendimento aos consumidores, em caso de dúvida.
Pela proposta enviada à Anvisa, na semana passada, o ministério da Saúde aponta que um público amplo poderá ter acesso ao produto, caso ele seja autorizado: pessoas com ou sem sintomas, com suspeita ou não da doença, e também independentemente de estarem vacinadas.
A Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) estima que os autotestes sejam comercializados por um preço mais barato do que os testes de farmácias e laboratórios, que ficaria em torno de R$ 40 a R$ 70.
FONTE: Por CNN