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Casos de violência infantil aumentam 17% em Manaus, diz Polícia Civil

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Só em relação a casos de abusos sexuais, foram notificados mais de 60 apenas entre janeiro e fevereiro, conforme a Polícia Civil — Foto: Reprodução/TV Mirante

No primeiro quadrimestre de 2022, foram 462 ocorrências, 67 a mais do que o registrado nos quatros primeiros meses de 2021.

Os casos de violência infantil registram aumento de 17%, em Manaus, no primeiro quadrimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

De janeiro a abril deste ano, foram 462 ocorrências, 67 a mais do que o registrado nos quatro primeiros meses de 2021.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, só em relação a casos de abusos sexuais, foram notificados mais de 60 apenas entre janeiro e fevereiro.

A delegada Joyce Coelho, titular da Depca, explica que a maioria dos casos ocorrem dentro de casa. Ele também destaca que a vítima sempre dá sinais de que algo de errado está acontecendo.

“A criança que é vítima de um abuso, seja físico ou sexual, inevitavelmente, acaba apresentando algum dano emocional. E ela vai transparecer, externalizar esse prejuízo. A escola, a família, o Estado e a sociedade como um todo têm o seu papel e as suas responsabilidades para fortalecer essa rede de proteção a favor das crianças e adolescentes”, afirma a delegada.

Logo após a identificação de que uma criança ou adolescente está sofrendo violência, as vítimas são encaminhadas para o atendimento especializado. Algumas ficam em casas de acolhimento, onde recebem alimentação e orientação de profissionais.

Caso recente

Nesta quarta-feira (18), mais um caso entrou para as estatísticas de Manaus. Um homem de 36 anos foi preso na capital, suspeito de abusar sexualmente da enteada, uma adolescente de 14 anos. Segundo a Polícia Civil, a mãe da vítima sabia que a jovem era violentada e chegou a presenciar os abusos sofridos pela filha.

A garota era violentada há pelo menos dois anos. O suspeito vai responder por estupro de vulnerável, e a mãe da menina também deverá ser indiciada.

FONTE: Por G1 AM, colaborou Leandro Guedes, da Rede Amazônica.

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