A amiga da diretora da 15ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), Silvanilde Ferreira Veiga, notou um fato estranho ao acessar as mensagens do aplicativo WhatsApp dela, havia um visto às 10h15. O telefone sumiu da cena do crime e até hoje não foi encontrado.
A mulher que percebeu a atividade no aplicativo tirou prints e entregou à polícia. Os investigadores trabalham no monitoramento do celular, mas detalhes do caso permanecem sob sigilo.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
Relembre o caso
A servidora foi encontrada morta, no sábado (21), pela própria filha, Stephanie Veiga. Ela estava com marcas de golpe de faca e de estrangulamento. Ao todo, foram 12 golpes.
Conforme o relato de Stephanie à polícia, na noite de sábado, ela recebeu uma mensagem de SOS da mãe e mandou duas mensagens em retorno, porém não obteve resposta, por isso, pediu ao porteiro do condomínio, que fosse ao apartamento da genitora para verificar se estava tudo bem.
Ao retornar, ele informou que ninguém atendia, e que os veículos estavam todos na garagem.
Com isso, ela foi ao apartamento, juntamente com o namorado, e encontrou a mãe estendida no chão da sala, de bruços em uma poça de sangue. Ela relatou, ainda, que não havia sinais de arrombamento e a única coisa levada do local foi o celular da vítima. A servidora já morava no local há mais de 10 anos.
Os laudos preliminares do Instituto Médico Legal (IML) apontam que Silvanilde foi morta por asfixia, doze golpes de arma branca, entre eles, um no pescoço, e traumatismo crânio encefálico.
