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‘Foi uma brincadeira’, diz general Heleno sobre afirmação de que precisava tomar calmante para evitar medidas ‘mais drásticas’ de Bolsonaro contra o STF

General foi confrontado com áudio e disse que fala foi 'retirada de contexto. Heleno foi ministro-chefe do GSI entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.

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General Augusto Heleno presta depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos na CLDF — Foto: CLDF/Reprodução

Em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nesta quinta-feira (1°), o general Augusto Heleno foi confrontado com um áudio sobre uma fala em que ele diz que precisava tomar calmente para evitar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tomasse “medidas mais drásticas” contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

Heleno é ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro. Aos distritais, o general afimrou que a frase foi retirada de contexto e que não passava de “uma brincadeira”.

“Falei de maneira jocosa”, afirmou.

Ao ser questionado sobre o que seria “medidas mais drásticas”, Heleno afirmou: “fazer um rompimento declarado com o STF”. Além disso, o ex-ministro afirmou que houve uma série de atitudes do Supremo que poderiam desagradar uma parte da população e o presidente.

“Mas eu falei de uma maneira amena. Ele [Boslonaro], mesmo com a corda esticando de um lado, manteve a tranquilidade. Eu sempre procurei atuar de forma mediadora, mas o presidente nunca precisou. Ele passou o mandato todo sendo massacrado e conseguiu manter a calma. Meu papel era aconselhar”, disse.

Um dos militares mais próximos de Jair Bolsonaro, o general de exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira, de 71 anos, chegou a ser cotado para vice na chapa do ex-presidente.

Ele participou da elaboração do plano de governo de Bolsonaro no primeiro mandato e também auxiliou na interlocução do então candidato com integrantes da cúpula das Forças Armadas.

Na reserva desde 2011, o general comandou a missão de paz das Nações Unidas no Haiti, foi comandante militar da Amazônia e chefiou o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército.

FONTE: Por G1

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