Pelo menos 13 pessoas foram presas por suspeita de homicídio culposo em uma investigação sobre o incêndio mais mortal de Hong Kong em décadas. Materiais de reforma abaixo do padrão foram apontados por alimentar as chamas que causaram pelo menos 151 mortes.
A polícia continua vasculhando as sete torres incendiadas na quarta-feira (26) no complexo Wang Fuk Court. Corpos de moradores foram encontrados nas escadas e nos telhados, presos quando tentavam fugir das chamas.
Mais de 40 pessoas continuam desaparecidas.
“Alguns dos corpos se transformaram em cinzas, portanto, talvez não consigamos localizar todos os indivíduos desaparecidos”, falou o oficial de polícia Tsang Shuk-yin aos repórteres.
Testes em várias amostras de uma malha verde que estava enrolada em andaimes de bambu nos prédios no momento do incêndio não corresponderam aos padrões contra fogo, disseram as autoridades que supervisionam as investigações em uma coletiva de imprensa.
As empreiteiras que trabalharam nas reformas usaram esses materiais abaixo do padrão em áreas de difícil acesso, escondendo-os efetivamente dos inspetores, declarou o secretário-chefe Eric Chan.
O isolamento de espuma usado pelas empreiteiras também alimentou as chamas, e os alarmes de incêndio do complexo não estavam funcionando corretamente, afirmaram as autoridades.
Milhares de pessoas compareceram para prestar homenagem às vítimas, que incluíam pelo menos nove empregadas domésticas da Indonésia e uma das Filipinas.
Filas de pessoas de luto se estendiam por mais de um quilômetro ao longo de um canal próximo à propriedade.
Vigílias também devem ser realizadas esta semana em Tóquio, Londres e Taipé, segundo autoridades.

FONTE: Por CNN





































