O PL oficializou a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, neste domingo (24), no Rio de Janeiro. A confirmação ocorreu durante a convenção nacional do partido, no Maracanãzinho.
Bolsonaro disputará sua segunda eleição ao Planalto. Na primeira, em 2018, foi eleito ao vencer o ex-ministro Fernando Haddad (PT) no segundo turno.
No Brasil, desde que o instrumento da reeleição foi instituído, em 1997, todos os presidentes que concorreram ao segundo mandato foram eleitos. Neste ano, no entanto, Bolsonaro aparece na segunda colocação no agregador de pesquisas de intenção de voto CNN/Locomotiva, com 29%, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que soma 46%.
O atual chefe do executivo conta com o apoio de cinco partidos da sua base governista para tentar continuar ocupando o cargo. São eles: Republicanos, PP, PSC, PTB e Patriota. Além disso, terá palanques estaduais de partidos como MDB, PSD e PSDB.
Logo após uma breve fala de Bolsonaro, citando uma passagem bíblica, foi a vez de sua esposa, Michelle Bolsonaro, discursar. “A reeleição não é por um projeto de poder, como muitos pensam, não é por status, porque é muito difícil estar desse lado. A reeleição é por um projeto de libertação”, disse.
Com um discurso focado na religião, Michelle falou também sobre a atuação de Bolsonaro em políticas voltadas às mulheres. Segundo pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 6 de julho, a intenção de voto feminino para o presidente é de 27%.
As convenções partidárias foram iniciadas na quarta-feira (20), com o encontro que oficializou a candidatura à Presidência do ex-ministro Ciro Gomes. Depois, foi a vez do PT confirmar a candidatura de Lula, na quinta (21), sem a presença do ex-presidente. Já o deputado federal André Janones (Avante) foi oficializado candidato no sábado (23). As convenções partidárias seguem até 5 de agosto.
Leonardo Péricles (UP) deve ser oficializado também neste domingo; Simone Tebet (MDB), no dia 27; Felipe d’Ávila (Novo), Pablo Marçal (Pros) e Sofia Manzano (PCB), no dia 30; Vera Lúcia (PSTU) e José Maria Eymael (DC), no dia 31; e Luciano Bivar (União Brasil), em 5 de agosto.
FONTE: Por CNN