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Campanhas de Lula e Bolsonaro dão destaque à religião em busca de votos 

Candidatos foram vítimas de ataques religiosos nas redes sociais nos últimos dias e buscam apoios de lideranças para convencer eleitores

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As campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) têm dado destaque à religião na busca de conseguir votos entre o eleitorado religioso e, ainda, aumentar a rejeição de seus adversários.

Na última terça-feira (4), Lula encontrou padres franciscanos, em São Paulo, em celebração ao Dia de São Francisco de Assis. No mesmo dia, Bolsonaro participou de um culto em uma igreja evangélica no centro da capital paulista.

As movimentações ocorrem em resposta a boatos e notícias falsas envolvendo religião e os candidatos à Presidência.

De acordo com a cientista política Deysi Cioccari, o Brasil é um país “extremamente religioso”. Por isso, o eleitorado atingido por esse tema é muito importante para os candidatos. “Está muito ligado às raízes do Brasil”, pontua.

“Não é nenhuma novidade, estranho seria se os políticos não adentrassem a um campo que é tão importante e tão ligado a esse Brasil mais profundo. A gente sempre vai ser essa discussão da religião na política”, diz Cioccari.

Nesta semana, um vídeo de Bolsonaro em uma loja maçônica viralizou e foi utilizado por apoiadores de Lula para atacar o atual presidente. Por outro lado, bolsonaristas compartilharam um vídeo associando o ex-presidente ao satanismo.

Lula tem uma ligação histórica com a Igreja Católica e contou com o apoio de lideranças como os arcebispos Dom Cláudio Hummes e Dom Paulo Evaristo Arns, que estiveram ao lado do petista durante a ditadura militar e greves do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Ele ainda espera angariar eleitores ao lado do candidato a vice-presidente em sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB), e da ex-ministra Marina Silva (Rede), que declarou apoio à campanha petista.

Bolsonaro, por sua vez, tem forte ligação com a igreja evangélica. O presidente defende pautas de costumes que agradam esse segmento. Buscando o crescimento dentro do eleitorado evangélico, sua campanha pretende intensificar eventos em igrejas e templos.

FONTE:Por CNN/Arte/CNN

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