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Raro peixe-lua é encontrado morto em praia nos EUA

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Peixe-lua encontrado na praia de Seaside, no estado americano do Oregon, em 14 de julho de 2021 — Foto: Seaside Aquarium

Especialistas do aquário da Seaside, cidade próxima à fronteira com o Canadá, recolheram o animal e o colocaram em câmara fria para estudá-lo. Espécie costuma viver em mar aberto, longe do litoral.

Um raro espécime de peixe-lua foi encontrado morto em uma praia do Oregon, nos Estados Unidos, na semana passada, informaram os pesquisadores do aquário da cidade de Seaside.

O animal, também chamado de peixe-opah, chama a atenção pela sua coloração avermelhada e tamanho: ele pode alcançar os 2 metros de comprimento e pesar até 270 kg.

Um raro espécime de peixe-lua foi encontrado morto em uma praia do Oregon, nos Estados Unidos, na semana passada, informaram os pesquisadores do aquário da cidade de Seaside.

O animal, também chamado de peixe-opah, chama a atenção pela sua coloração avermelhada e tamanho: ele pode alcançar os 2 metros de comprimento e pesar até 270 kg.

Peixe-lua encontrado na praia de Seaside, no estado americano do Oregon, em 14 de julho de 2021 — Foto: Seaside Aquarium
Peixe-lua encontrado na praia de Seaside, no estado americano do Oregon, em 14 de julho de 2021 — Foto: Seaside Aquarium

Os especialistas do aquário da cidade que fica próxima à fronteira com o Canadá recolheram o animal e o colocaram em uma câmara fria para que ele possa ser estudado posteriormente.

Os cientistas informaram em um comunicado que peixes desta espécie costumam viver em mar aberto e profundo, longe do litoral – e são bastante raros nesta região.

Eles se alimentam principalmente de krills, semelhantes a pequenos camarões, e seu aparecimento em águas mais rasas poderia estar relacionado às mudanças climáticas.

Sangue quente
Peixe-lua encalha em praia do Oregon, nos EUA, em 14 de julho de 2021 — Foto: Seaside Aquarium
Peixe-lua encalha em praia do Oregon, nos EUA, em 14 de julho de 2021 — Foto: Seaside Aquarium

Um estudo de 2015, publicado pela revista “Science”, apontou que o opah é o primeiro peixe de sangue quente conhecido pela ciência.

A característica incomum lhe confere uma vantagem competitiva nas profundezas frias do oceano: com barbatanas que batem constantemente, o animal se mantém aquecido e com um reflexo rápido.

Alguns outros peixes, como o atum e certos tubarões, podem aquecer partes de seus corpos e músculos para melhorar o desempenho nas profundezas frias, mas seus órgãos internos rapidamente ficam frios, forçando-os a subir para águas pouco profundas para se aquecer.

FONTE: G1 AM

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