Na terça-feira, moeda norte-americana fechou em queda de 0,12%, cotada a R$ 5,2726.
O dólar opera em alta nesta quarta-feira (18), com os investidores de olho na cena política doméstica e aguardando a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
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Às 12h37, a moeda norte-americana subia 1,45%, cotada a R$ 5,3489.
Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 0,12%, a R$ 5,2726. Com o resultado, passou a acumular alta de 1,21% no mês. No ano, o avanço é de 1,65% ante o real.
Cenário
Na cena externa, os investidores seguem atrás de pistas sobre o início do cronograma da redução dos estímulos do banco central dos EUA e o encerramento de suas compras de títulos, atualmente no valor de 120 bilhões de dólares mensais.
Nesta quarta, o Federal Reserve (Fed) divulga a ata da sua última reunião de política monetária. O documento também podem trazer os estágios iniciais da discussão sobre quando aumentar a taxa de juros da maior economia do mundo.
Na China, os contratos futuros do minério de ferro negociados na China recuaram mais de 4% e atingiram o menor patamar desde 24 de março, pressionados por um aumento nos estoques em portos e por restrições à produção de aço.
Aqui, o noticiário político-fiscal doméstico segue inspirando cautela.
A Câmara dos Deputados adiou mais uma vez nesta terça-feira (17) a votação do projeto de reforma do Imposto de Renda de Pessoa Físicas, empresas e investimentos, em meio às divergências e críticas ao projeto. Analistas tem alertado que as últimas mudanças gerariam perda de arrecadação do governo, um revés adicional à já delicada situação das contas públicas – elemento que há tempos tem mantido prêmio de risco na taxa de câmbio.
O plenário da Câmara aprovou, entretanto, em segundo turno, a proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece a retomada das coligações nas eleições proporcionais (de deputados e vereadores). O textos segue para análise do Senado.
Projeções
Os analistas das instituições financeiras elevaram a estimativa de inflação em 2021 pela décima nona semana seguida, para 7,05%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Já a projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no ano foi reduzida para 5,28%. Para 2022, o mercado baixou a previsão de alta do PIB de 2,05% para 2,04%.
O mercado também elevou de 7,25% para 7,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021 e de 2022. Para a taxa de câmbio, a projeção para o fim de 2021 permaneceu em R$ 5,10 por dólar.
FONTE: G1