Período chuvoso facilita proliferação do caramujo, que pode se tornar vetor de doenças como hepatite e meningite.
De acordo com o secretário da Semmas, Antonio Ademir Stroski, o combate ao caramujo neste período é importante, principalmente porque ele pode se tornar vetor de algumas doenças como a hepatite e a meningite.
“O caramujo não possui predador natural, por isso ele está relacionado entre as piores espécies exóticas invasoras de ocorrência mundial. Além disso, o caramujo carrega o vetor de doenças como a hepatite e meningite”, explicou, por meio de assessoria.
Ainda de acordo com ele, a carapaça do caramujo acaba servindo de criadouro para o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana.
O chefe da Divisão de Educação Ambiental (Diea) da Semmas, Raimundo Araújo, informou que para a carapaça não servir de criadouro para o Aedes Aegypti a orientação é de esmagá-la.
Alguns passos precisam ser seguidos nesse combate. O primeiro de todos é saber diferenciar os caramujos nativos dos africanos.
“O africano chega a atingir até 15 cm. Além de maior, ele é mais alongado e mais escuro do que a espécie nativa, a partir daqui o trabalho vai se dedicar ao manejo correto do molusco, lembrando que, para fazer esse trabalho de coleta, a pessoa tem que estar com as mãos protegidas com luvas ou sacos”, disse o chefe da Diea.
- Deposite os caramujos em sacos plásticos;
- esmague os caramujos nos sacos;
- abra o saco plástico e coloque um pouco de sal grosso ou cal;
- feche corretamente o saco plástico e coloque no horário em que o carro coletor passa em sua região.
A Divisão de Educação Ambiental colocou à disposição da população dois números de telefone para tirar dúvidas sobre a coleta correta dos caramujos: (92) 3236-7420 ∕ 98137-9876.
Fonte: G1 AM