Litro do produto chegou a ser vendido por R$ 5,29 na capital. Manifestantes bloquearam uma faixa de cada sentido da Avenida Djalma Batista.
Motoristas de transporte por aplicativo fizeram um protesto, nesta quarta-feira (10), contra o aumento do preço da gasolina em Manaus. Eles pararam os veículos e bloquearam parte da Avenida Djalma Batista, na Zona Centro-Sul.
O congestionamento foi refletido em diversos outros pontos da capital. Segundo o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (Immu), a chuva também contribuiu com a lentidão no trânsito.
Cerca de 100 carros ‘estacionaram’, em protesto, em duas faixas da avenida, uma em cada sentido da via. As outras duas faixas, de cada lado, estão com trânsito liberado.
Os motoristas começaram o ato às 14h, e prometem ficar no local até 18h. Agentes de trânsito e policiais militares estão no local.
Os motoristas protestam contra o aumento no preço dos combustíveis, que só este ano, já sofreu seis reajustes. Atualmente, o litro da gasolina custa R$ 5,29, o diesel 4,45, o etanol R$ 4,59.
A motorista de transporte por aplicativo Priscila Mesquita criticou o fato de o reajuste acontecer em meio a um cenário de pandemia, principalmente porque muitos setores da economia já foram afetados.
“A nossa tarifa do transporte por aplicativo está bem abaixo do valor dos combustíveis. Todos os usuários de transporte sofrem com isso. Estamos reivindicando. No meio da Pandemia, sabemos que tudo parou, precisamos trabalhar”, contou.
Segundo o motorista de transporte por aplicativo Thiago Rodrigues, esse aumento afeta diretamente o dia a dia dos trabalhadores.
“Estamos protestando contra o preço abusivo dos combustíveis. Isso afeta diretamente na nossa renda. Só queremos trabalhar. O Amazonas precisa de uma política de gestão voltada para que população possa acompanhar os impostos”, disse.
Segundo a Petrobras, a composição do preço da gasolina leva em consideração diversos fatores, como custos de distribuição, taxas e impostos, além da adição de etanol anidro.
Com o protesto, cerca de 2 quilômetros em cada sentido da via estão com carros estacionados. Outros veículos têm dificuldade de passar pelo local. A paralisação começa no sinal do Eldorado e termina no viaduto da Djalma.
FONTE: Rebeca Beatriz, G1 AM