Marca olímpica no tiro com arco feminino foi superada pelas quatro primeiras colocadas da fase classificatória; Tóquio tem manifestação contra os Jogos
Nem precisou do imperador Naruhito declarar oficialmente abertos os Jogos Olímpicos de Tóquio. Nas horas que antecederam a realização da cerimônia inaugural no Estádio Nacional, os recordes já começaram a cair. Cedo para a maratona de competições que vai se seguir até 8 de agosto no Japão, ou tarde para quem precisou esperar um ano antes de realizar o sonho olímpico?
Na fase classificatória feminina do tiro com arco, foi pulverizado o recorde olímpico, que vigorava desde 1996. Afinal, as quatro primeiras colocadas dessa etapa superaram os 673 pontos estabelecidos pela ucraniana Lina Herasymenko em Atlanta. O destaque foi a sul-coreana San An, agora recordista. com 680, que deixou para trás as compatriotas Minhee Jang, com 677, Chaeyoung Kang, com 675, e a mexicana Alejandra Valencia, com 674.
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No remo, os franceses Hugo Boucheron e Matthieu Androdias fizeram o melhor tempo da história olímpica do duplo skiff ao marcarem 6min10s45, superando marca estabelecida em 2012 pela Nova Zelândia. Só que esse tempo foi superado apenas duas baterias depois, pelos holandeses Melvin Twellaar e Stef Broenink, com 6min08s38.
Clima quente
A sexta-feira foi de calor intenso na capital japonesa, e os atletas sofreram com a alta temperatura. A russa Svetlana Gomboeva se sentiu mal durante a disputa do tiro com arco e precisou ser atendida por médicos. O dia também foi de protestos em Tóquio, promovidos por movimentos contrários à realização das Olimpíadas.
Classificação e…
Primeiro brasileiro a competir em um evento individual nesta edição das Olimpíadas, Lucas Verthein avançou às quartas de final da disputa da categoria skiff individual, marcadas para a próxima segunda-feira (26). Em suas eliminatórias, ele foi o terceiro colocado, resultado suficiente para colocá-lo na próxima fase. Aos 23 anos, Lucas é o único brasileiro a participar da disputa do remo em Tóquio. E marcou 7min05s00 para seguir na disputa olímpica.
Hijab no remo
A iraniana Nazanin Malaei chamou a atenção durante a sua participação nas eliminatórias do skiff individual pelo uso do hijab, uma vestimenta para cobrir os seus cabelos. E o seu resultado também foi bom. Terceira colocada, com 7min59s01, avançou às quartas de final.
Brasil cai na disputa mista do tiro com arco
O desempenho brasileiro foi modesto na modalidade. Anne Marcelle dos Santos foi a 33ª colocada entre as 64 participantes, com 636 pontos, e agora vai duelar com a mexicana Ana Vazquez, a 32ª, com 637. Já Marcus D’Almeida ficou em 40º, com 651 pontos. Seu rival na fase eliminatória será o britânico Patrick Huston, 25º, com 658. O somatório os deixou fora da disputa por equipes mistas, que terá 16 participantes – o Brasil ficou em 20º.
Balanço da Covid
Antes da abertura oficial das Olimpíadas, mais 19 casos de coronavírus foram confirmados segundo o balanço diário divulgado pelo Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio. Agora são 110 pessoas com testes positivos desde o início de julho. Nessa nova listagem, haviam mais três atletas contaminados, chegando a 13.
Manifestação liberada
O COI autorizou Nike Lorenz, capitã da seleção feminina de hóquei da Alemanha, a usar uma faixa com as cores do arco-íris em apoio à comunidade LGBTQIA+. Ela vestirá a peça nas meias já neste domingo (25), contra a Grã-Bretanha, em jogo válido pelo Grupo A da competição.
Skate Brasil
“Essa vai ser a minha primeira competição sem público, a segunda na verdade, porque teve o X-Games no último final de semana, e foi totalmente sem público. Foi bem diferente, nem parecia uma competição, tava super silêncio. Aqui vai ser a mesma coisa. Pra mim, não vai ser tão legal quanto ter o público ali mandando aquela energia. Vai ser a grande diferença”
Letícia Bufoni, skatista, ao Olimpíada Todo Dia
Tufão anima o surfe
Os japoneses podem estar preocupados com a perspectiva de um tufão se formando na costa na próxima semana, mas os surfistas que participam dos Jogos de Tóquio estão vendo a possibilidade de algumas ondas grandes de braços abertos. As ondas em Tsurigasaki costumam ser pequenas e fracas, mas isso pode mudar.
Azar no sorteio
Principal esperança de medalha do Brasil no sábado em Tóquio, a esgrimista Nathalie Moellhausen não terá um caminho fácil para confirmar essa expectativa. A campeã mundial de 2019 vai abrir a sua participação, às 21h55 desta sexta, contra a italiana Rossella Fiamingo, prata no Rio-2016 e campeã mundial em 2014 e 2015.
FONTE: G1 AM