Operação Nababo foi deflagrada por equipes do Ministério Público e da Polícia Civil do estado. Mandados de busca e apreensão para coleta de provas também foram cumpridos no dia 2 de setembro.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) divulgou, no fim de semana, uma nota em que afirma que buscará o ressarcimento ao erário e a punição de um grupo que foi preso em Parintins, no interior do estado, suspeito de participar de um esquema que desviou mais de R$ 1 milhão do tribunal.
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A operação Nababo foi deflagrada por equipes do Ministério Público e da Polícia Civil do estado. Mandados de busca e apreensão para coleta de provas também foram cumpridos no dia 2 de setembro.
Segundo a investigação, um servidor terceirizado do TJAM de 28 anos é apontado como um dos líderes do esquema. Nas redes sociais, ele levava uma vida de luxo, com direito a viagens e festas.
Levantamentos preliminares dão conta de que houve a emissão de alvarás indevidos em pelo menos seis comarcas, com possíveis prejuízos acima de R$ 1,2 milhão, valor ainda a ser confirmado.
Na nota, assinada pelo presidente do tribunal, desembargador Domingos Jorge Chalub Pereira, o magistrado disse que o órgão vem adotando todas as providências necessárias para a apuração das irregularidades e a devida responsabilização dos envolvidos quanto aos atos criminosos resultantes da movimentação fraudulenta e indevida de alvarás judiciais por indivíduo não autorizado.
Chalub também afirmou que a perspectiva do Judiciário Estadual é de que o caso seja elucidado o mais breve possível, seja para identificar os envolvidos, de modo a aperfeiçoar continuamente a atividade judicante e as de apoio direto e indireto, seja para atuar na prevenção à ocorrência de crimes ou violações de deveres funcionais por parte dos agentes.
FONTE: Por G1 AM