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Disneylândia de Xangai reabre depois de confinar mais de 30 mil visitantes após 1 caso de Covid-19

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Visitantes com máscaras de proteção tiram foto no Shanghai Disney Resort, no parque temático Shanghai Disneyland, em 11 de maio de 2020 em Xangai, durante a pandemia de Covid-19 na China — Foto: Aly Song/Reuters

China teve 92 casos nesta segunda, o maior número diário desde setembro. País de 1,4 bilhão de habitantes tem mantido sua política de severos lockdowns após o registro de poucos casos.

O parque de diversões da Disneylândia em Xangai, na China, reabriu na quinta-feira (4), após colocar mais de 30 mil visitantes em lockdown depois de detectar um caso de Covid-19, em meio à tentativa das autoridades de controlar novos focos no país antes das Olimpíadas de Inverno.

Os Jogos serão realizados em fevereiro de 2022 na capital Pequim, e o governo chinês têm mantido a sua estratégia de confinar cidades inteiras e adotar severos lockdowns após a detecção de pequenos surtos.

País mais populoso do mundo, com 1,4 bilhão de habitantes, a China registrou 92 casos de Covid-19 nesta segunda (1º), o maior número desde setembro. Desde o início da pandemia, o país diz ter detectado apenas 97 mil casos e 4,6 mil mortes causadas pelo vírus.

O governo chinês diz também ter aplicado mais de 2,25 bilhões de doses de vacinas e que mais de 73% da população está totalmente imunizada.

A “Shanghai Disneyland” tinha começado no domingo (1º) a fazer testes de Covid-19 em todos os seus visitantes antes que deixassem o parque. Cerca de 34 mil pessoas foram testadas, segundo a prefeitura de Xangai.

O parque anunciou seu fechamento após uma mulher que visitou o parque testar positivo para a Covid-19 ao voltar para casa em uma província vizinha, segundo a mídia estatal chinesa. O local disse que continuará fechado pelo menos até amanhã.

Visitantes passeiam na Disneylândia de Xangai (Shanghai Disneyland), em 10 de maio de 2020, durante a pandemia de Covid-19 na China — Foto: Aly Song/Reuters
Visitantes passeiam na Disneylândia de Xangai (Shanghai Disneyland), em 10 de maio de 2020, durante a pandemia de Covid-19 na China — Foto: Aly Song/Reuters
Estratégia de ‘tolerância zero’

Mesmo com a surgimento da variante delta e com o avanço da vacinação, o governo chinês tem mantido a estratégia de impor lockdowns rigorosos em cidades que registram poucos casos do novo coronavírus para interromper a transmissão do vírus.

A cidade de Heihe, na fronteira com a Rússia, anunciou a quinta-feira (28) um lockdown após também registrar um único caso de Covid-19. Além do confinamento, todos os 1,6 milhão de habitantes serão testados, o transporte público foi suspenso e nenhum veículo pode sair da cidade.

Heihe é separada da cidade russa Blagovechchensk pelo rio Amur, e o país vizinho é um dos mais afetados pela pandemia atualmente.

Dois dias antes, uma decisão similar foi adotada em Lanzhou, cidade de 4 milhões de habitantes que fica a 1,7 mil km a oeste de Pequim. Dias antes, a comuna de Ejin, na fronteira com a Mongólia, também ordenou que seus 35 mil habitantes fiquem em casa.

No fim de semana anterior, autoridades também cancelaram a maratona de Wuhan, cidade que registrou os primeiros casos da doença no fim de 2019, e depois a de Pequim.

FONTE: Por G1

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