O atentado ocorreu em 21 de maio de 2016. Armado, Rodrigo Augusto de Pádua abordou o cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Correa, dentro do hotel e o obrigou a levá-lo ao quarto da apresentadora.
A apresentadora de TV e modelo Ana Hickmann está processando o Hotel Caesar Business, no bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde sofreu um atentado em 2016.
A informação foi dada por Hickmann nesta terça-feira (23) a um podcast e confirmada ao g1 pelo advogado dela, Maurício Bemfica, nesta quarta-feira (24).
A reportagem perguntou também à defesa o porquê do processo, o que é pedido nele – se seria indenização e de quanto –, mas Bemfica respondeu que, além de estar sob segredo de Justiça, somente poderia dar mais detalhes depois de conversar com Hickmann.
O g1 entrou em contato com o Caesar Business, que enviou o seguinte posicionamento:
“O hotel Caesar Business Belo Horizonte Belvedere informa que os processos mencionados correm em segredo de justiça e por isso não pode dar mais informações sobre o caso.”
Relembre
O atentado ocorreu em 21 de maio de 2016. Armado, Rodrigo Augusto de Pádua abordou o cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Correa, dentro do hotel e o obrigou a levá-lo ao quarto da apresentadora.
Rodrigo efetuou disparos dentro do quarto, e dois tiros atingiram a assessora de Hickmann e mulher de Correa, Giovana Oliveira. As duas mulheres deixaram o local no momento em que Correa começou a lutar com o atirador.
Na luta, Rodrigo foi morto com três tiros.
O homem era de Juiz de Fora, na Zona da Mata, mas estava hospedado no Caesar Business. Ele se dizia fã da apresentadora.
A Polícia Civil pediu o arquivamento do processo por entender que Correa agiu por legítima defesa. No entanto, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou o cunhado de Hickmann por homicídio, considerando que Rodrigo foi morto com três tiros na nuca.
Correa foi absolvido pela Justiça, que considerou a luta corporal entre Gustavo e Rodrigo, sem que o fã largasse a arma, a tensão do réu e a ausência de fatos que comprovem que o cunhado de Ana Hickmann estaria no controle da situação quando atirou.
O MPMG recorreu, mas, em setembro de 2019, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a absolvição em segunda instância.
FONTE: Por G1