
Desta vez, ninguém foi preso. No final de novembro, operação prendeu 3 e destruiu 131 balsas.
Uma nova operação contra o garimpo ilegal no Rio Madeira desativou 34 balsas e dragas de garimpo ilegal na região de Borba, que fica a 149 quilômetros de Manaus. Durante a ação nenhuma pessoa foi presa.
A operação foi realizada por agentes da Polícia Federal e acompanhada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). Uiara 2 aconteceu nos dias 15 e 16 de dezembro.
Nesta fase, agentes do Amazonas, Distrito Federal, Pará, Roraima e Rondônia estiveram no local.
A operação realizada nesta semana movimentou as redes sociais dos garimpeiros ilegais. Em um áudio divulgado por eles, eles comentaram sobre a destruição das balsas.
“Eles soltam uma bomba dentro da balsa que explode que não fica pedaço nenhum. Bicha se acaba, tudinho”, diz um dos àudios.
O superintendente da Polícia Federal no Amazonas diz que apesar da dificuldade de logística para realizar as ações, a Polícia Federal segue monitorando a ação dos criminosos.
“São ações dispendiosas nos exigem um gasto logístico muito grande especialmente com combustível pelas dimensões, pelos deslocamentos, a gente tem que impor a legalidade na calha no Rio Madeira ou as pessoas entendem isso e retraem nessa atividade ilícita que é indicá-lo que a gente quer evitar o dano ambiental e não precisar agir ou infelizmente de houver insistência vão continuar sendo alvos desse tipo de ação”, disse.
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Primeira fase
A primeira fase da operação aconteceu no fim de novembro desse ano, na região de Autazes , que foi invadida por centenas de balsas e dragas de garImpo, que operavam em um único ponto do rio.
Na primeira fase, a polícia prendeu 3 garimpeiros e destruiu 131 balsas.
De acordo com as investigações, as dragas que estavam na região de Autazes, no mês passado, se movimentaram para a região de Borba.
Contaminações na região
Um laudo emitido pela Polícia Federal coletou amostras de cabelo de moradores da região e constatou a presença de contaminação por mercúrio até 3 vezes superior ao limite máximo considerado admmissível pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com o laudo, o nível de mercúrio presente an àgua é de 15 a 95 vezes maior que o aceitável para consumo.
FONTE: Por G1 AM