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Nova operação da PF contra garimpo ilegal no rio Madeira destrói 34 balsas

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Equipamentos para garimpo ilegal formam uma vila flutuante no rio Madeira, no Amazonas. — Foto: REUTERS/Bruno Kelly

Desta vez, ninguém foi preso. No final de novembro, operação prendeu 3 e destruiu 131 balsas.

Uma nova operação contra o garimpo ilegal no Rio Madeira desativou 34 balsas e dragas de garimpo ilegal na região de Borba, que fica a 149 quilômetros de Manaus. Durante a ação nenhuma pessoa foi presa.

A operação foi realizada por agentes da Polícia Federal e acompanhada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). Uiara 2 aconteceu nos dias 15 e 16 de dezembro.

Nesta fase, agentes do Amazonas, Distrito Federal, Pará, Roraima e Rondônia estiveram no local.

A operação realizada nesta semana movimentou as redes sociais dos garimpeiros ilegais. Em um áudio divulgado por eles, eles comentaram sobre a destruição das balsas.

“Eles soltam uma bomba dentro da balsa que explode que não fica pedaço nenhum. Bicha se acaba, tudinho”, diz um dos àudios.

O superintendente da Polícia Federal no Amazonas diz que apesar da dificuldade de logística para realizar as ações, a Polícia Federal segue monitorando a ação dos criminosos.

“São ações dispendiosas nos exigem um gasto logístico muito grande especialmente com combustível pelas dimensões, pelos deslocamentos, a gente tem que impor a legalidade na calha no Rio Madeira ou as pessoas entendem isso e retraem nessa atividade ilícita que é indicá-lo que a gente quer evitar o dano ambiental e não precisar agir ou infelizmente de houver insistência vão continuar sendo alvos desse tipo de ação”, disse.

Operação da PF com apoio das Forças Armadas contra garimpo ilegal no Rio Madeira — Foto: Divulgação
Operação da PF com apoio das Forças Armadas contra garimpo ilegal no Rio Madeira — Foto: Divulgação
Primeira fase

A primeira fase da operação aconteceu no fim de novembro desse ano, na região de Autazes , que foi invadida por centenas de balsas e dragas de garImpo, que operavam em um único ponto do rio.

Na primeira fase, a polícia prendeu 3 garimpeiros e destruiu 131 balsas.

De acordo com as investigações, as dragas que estavam na região de Autazes, no mês passado, se movimentaram para a região de Borba.

Contaminações na região

Um laudo emitido pela Polícia Federal coletou amostras de cabelo de moradores da região e constatou a presença de contaminação por mercúrio até 3 vezes superior ao limite máximo considerado admmissível pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o laudo, o nível de mercúrio presente an àgua é de 15 a 95 vezes maior que o aceitável para consumo.

FONTE: Por G1 AM

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