Testes com novos carros ocorrem após um polêmico ano de 2021 entre as equipes da Mercedes e Red Bull
Os pilotos da Fórmula 1 se reuniram nesta quarta-feira (23) para o início da pré-temporada 2022 do campeonato, que ocorre após um polêmico ano de 2021 entre as equipes da Mercedes e Red Bull.
O primeiro de três dias de testes coletivos, realizados no Circuito de Barcelona-Catalunha, na Espanha, contou com a liderança do piloto da McLaren Lando Norris, que deu a volta mais rápida na pista.
Em segundo e terceiro lugar, ficaram os dois nomes da Ferrari para a temporada, Charles Leclerc e Carlos Sainz. George Russel e Lewis Hamilton, estreante e veterano da Mercedes, respectivamente, ficaram com o quarto e quinto lugar.
O atual campeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, ficou com o nono melhor tempo.
Os testes visam a melhor adaptação dos novos carros aos pilotos e às pistas, com trocas esporádicas de suspensões e pneus durante as voltas.
Depois de Barcelona, ainda haverá testes no circuito de Bahrein entre os dias 10 e 12 de março. Uma semana depois, no dia 19 de março, o campeonato começa de forma oficial no país com o Grande Prêmio de Sakhir.
Abu Dhabi no passado
O encontro das equipes sucede episódios tensos da última temporada da Fórmula 1, que consagrou Verstappen como campeão mundial pela 1ª vez em uma disputa ponto a ponto com Lewis Hamilton, heptacampeão.
Na última semana, Michael Masi, diretor-geral de provas, foi demitido e substituído. Niels Wittich e Eduardo Freitas são os escalados para dividir o cargo neste ano.
Masi alterou o procedimento do safety car na última corrida da temporada passada, o GP de Abu Dhabi, tirando os carros retardatários do caminho entre Hamilton e Verstappen. Isso permitiu que o holandês, com pneus mais novos, passasse o britânico para conquistar o título na última volta.
Em Barcelona, os chefes das equipes da Mercedes e da Red Bull, Toto Wolff e Christian Horner, respectivamente, disseram que a Fórmula 1 precisava “seguir em frente” em relação a Abu Dhabi para focar em 2022.
FONTE: Por CNN