
Após a suspeita de que um paciente teria contraído a “Monkeypox”, a varíola dos macacos, a diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP/AM), Tatyana Amorim, orientou sobre sintomas e transmissão da doença no estado.
De acordo com a diretora, o primeiro caso suspeito da doença registrado no Amazonas, foi em um homem, que viajou no dia 22 de junho, para Parintins, acompanhando turistas holandeses e franceses.
Após apresentar sintomas, foi até a Fundação de Medicina Tropical (FMT). Ao desconfiar da varíola dos macacos, o medico que atendeu o paciente, informou a suspeita ao Centro de Vigilância Estratégica (Cievs), e recomendou o isolamento.
Nesta segunda-feira (4), o paciente já se encontra no seu sexto dia de sintomas e com quatro lesões. As pessoas com quem o homem entrou em contato – mulher e filhos – não apresentaram, até então, sintomas. O caso sendo investigado.
Sintomas
De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, os sintomas são os seguintes:
- Febre,
- Dor de cabeça
- Dores musculares
- Dor nas costas
- Gânglios linfáticos inchados
- Calafrios
- Exaustão
No quarto ou quinto dia, começa aparecer manchas. Essas lesões, vão avançando e cria-se crostas, depois para pústulas, que é quando há a secreção de pus dentro da ferida.
A diretora-presidente da FVS-RCP esclareceu que a apesar de ter os sintomas de manchas, assim como a catapora, as lesões são diferentes.
“A diferença é que as manchas da catapora dar espalhada por todo o corpo. Já essas lesões da Monkeypox, ela inicia na face e depois vai para as mãos, e são todas do mesmo tamanho e próximas. Já na catapora, elas são difusas e diferentes”, apontou Tatyana.
Não há um tratamento especifico para a doença, por isso, os médicos são orientados a receitar medicamento de acordo com os sintomas apresentados.
Transmissão
Uma das formas de transmissão é o contato com direto com as gotículas da pessoa infectada. Seja de forma íntima, ou em uma conversa próxima com o infectado.
Outra maneira de transmitir, é o contato com a pele da pessoa infectada, como encostar em alguma parte do corpo.
Até a cicatrização das crostas, que são um dos principais sintomas da doença, a pessoa infectada segue em período de transmissão.
FONTE: Por G1 AM