Início Brasil Governo de São Paulo suspende salário de PM que matou Leandro Lo 

Governo de São Paulo suspende salário de PM que matou Leandro Lo 

Decisão aconteceu por causa da prisão preventiva, iniciada no último dia 7; Henrique Otávio Oliveira Velozo está no presídio da Polícia Militar Romão Gomes

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Leandro Lo era octacampeão mundial de jiu-jítsu Reprodução/Instagram

O Governo de São Paulo suspendeu o pagamento de salário para o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, que é acusado de matar o lutador de jiu-jítsu Leandro Lo.

A medida foi adotada por causa da prisão preventiva do acusado, decretada no dia 7 de agosto. A portaria do Comando Geral da PM que determina a interrupção foi publicada na edição de quarta-feira (10) do Diário Oficial do Estado, e a suspensão é retroativa e válida desde a data da decisão judicial.

“O policial está preso, nós abrimos um procedimento disciplinar e o salário dele está suspenso. E eu não tenho nenhuma dúvida que vai terminar o processo disciplinar com a expulsão dele. Isso não representa a Polícia Militar de São Paulo, isso não representa o esforço de treinamento e profissionalização da polícia”, disse o governador Rodrigo Garcia.

Velozo se entregou na Corregedoria da PM no último dia 7 e está no presídio da Polícia Militar Romão Gomes. Ele é acusado de ter matado Leandro Lo com um tiro na cabeça, após uma briga durante um show de pagode em um clube na capital paulista.

O lutador chegou a ser socorrido ao Hospital Municipal Arthur Saboya, mas não sobreviveu ao ferimento.

Segundo José Eduardo Jorge, delegado titular do 16° DP, que conduz a investigação do caso, a conclusão sobre ter ou não havido legítima defesa ficará sob responsabilidade da Justiça, mas, ao que tudo indica, não foi o que aconteceu.

“Ele [Henrique] não estava apanhando, ele foi apenas imobilizado [por Leandro] e os amigos disseram para deixar pra lá. Nisso, o Leandro levantou e sentou na cadeira, depois o Henrique levantou, deu volta e matou o cara. É um homicídio qualificado, motivo fútil, ele não tinha motivo para matar, ele não se defendeu (…) legitima defesa é quando você está apanhando, pega um instrumento e bate, mas aquilo é execução”, informou o delegado à CNN.

Condenação anterior

Anteriormente, o policial militar foi condenado a nove meses de prisão em regime aberto também por ter se envolvido em uma briga em uma balada. Na ocasião, ele estava de folga na casa noturna “The Week”. Após o desentendimento, a PM foi acionada, por volta das 4h20.

De acordo com a sentença, ele estava “nervoso e exaltado, dificultando o trabalho dos militares”. Quando um dos agentes esticou o braço para mantê-lo à distância, Velozo desferiu um soco em seu braço e tentou acertá-lo no rosto.

FONTE: Por CNN

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