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PRF pede prazo ao STF para enviar informações “atualizadas e organizadas” sobre bloqueios de rodovias

Corporação enviou à Corte dados preliminares sobre as multas aplicadas e os responsáveis pelos veículos usados nas manifestações pelo país no período pós-eleições

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O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu, nesta segunda-feira (7), documento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com informações sobre a atuação da corporação na contenção dos bloqueios ilegais de rodovias pelo país. Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes havia solicitado dados como: número de multas aplicadas, locais, horários e nomes dos responsáveis pelos veículos usados nos bloqueios.

A PRF enviou uma tabela com 1567 páginas, em que detalha cada notificação emitida pelos policiais até o meio-dia de domingo (6). A lista traz o tipo de infração, localidade, placa do veículo e proprietário. Na resposta, o diretor-geral Silvinei Vasques pede mais prazo à Corte para que as informações sejam “atualizadas e organizadas”.

“Em razão da exiguidade do lapso temporal que nos foi assinalado para resposta e do volume de dados a serem processados, não houve tempo hábil para organizar as informações numa planilha única. Dessa forma, para agilizar o processo e atender essa Colenda Corte, estamos encaminhando as informações tal como nos foram confiadas pelas Regionais, solicitando dilação de prazo para bem remeter-vos as informações devidamente atualizadas e organizadas em planilha”, diz o documento.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, em outras solicitações, também pediu informações sobre o plano de atuação da PRF nos dois turnos das eleições. O objetivo é apurar se houve uso político da corporação.

Sobre a atuação no período eleitoral, em documento enviado ao Supremo no domingo (6), o diretor-geral da PRF diz que “levou em consideração os planejamentos e resultados de operações nacionais (Carnaval, Semana Santa, Corpus Christi, Ano Novo, etc.), planos e resultados de eleições anteriores, análises de cenários e o Plano Nacional de Atuação Integrada”.

Sobre o efetivo, outro questionamento apresentado por Moraes, a Polícia Rodoviária alegou que contou com reforço concentrado entre os dias 28 e 30 de outubro, para desenvolver diversas atividades considerando as atribuições do órgão, “destacando equipes para abrir todas 392 Unidades Operacionais no Brasil, e destinando recursos para os estados implementar equipes extras de acordo com seus planejamentos, considerando pontos críticos de acidentes, extensões de rodovias com maiores fluxos e locais que no primeiro turno tiveram mais incidência de crimes eleitorais”.

De acordo com a PRF, ao longo no dia 30, dia da votação em segundo turno, 3.733 policiais estavam em serviço. Efetivo semelhante ao que teria sido colocado nas ruas no dia 2, no primeiro turno, quando segundo a corporação 3.784 agentes atuaram em todo o país.

Já em relação a Operação Rescaldo, iniciada no dia seguinte às eleições sobretudo por conta dos bloqueios de rodovias, a PRF informou que houve redução de efetivo operacional.

FONTE:Por CNN/Foto:Ricardo Trida/Uai Foto/Estadão Conteúdo

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