A ministra da Cultura, Margareth Menezes afirmou que o governo da Suíça se ofereceu para restaurar o relógio do século 17 que veio para o Brasil com Dom João 6º, que estava exposto no Palácio do Planalto e foi gravemente vandalizado nos atos criminosos do dia 8 de janeiro.
Margareth, que conversou com jornalistas na quarta-feira (8), disse que recebeu uma ligação da Embaixada da Suíça no Brasil oferecendo o restauro. Segundo a Embaixada, a iniciativa veio após “os graves acontecimentos do passado 8 de janeiro de 2023 em Brasília, que despertaram uma profunda emoção na Suíça assim como uma forte solidariedade com as instituições e a democracia brasileira”.
Ele ficava exposto no terceiro andar do Planalto, próximo ao gabinete do Presidente Lula. O homem que vandalizou o objeto histórico retirou seus ponteiros e uma estátua de netuno que era fixada no relógio. O suspeito da depredação, o mecânico Cláudio Ferreira foi detido em Uberlândia, em Minas Gerais, no dia 23 de janeiro.
O diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho, estima ser “muito difícil” a restauração do relógio de Balthazar Martinot.
Por meio da Embaixada, o produtor suíço de relógios Audemars Piguet, ofereceu o apoio dos maiores especialistas e artesãos para a restauração da peça. Durante o mês de fevereiro, sem data definida ainda, está prevista uma primeira missão técnica de especialistas suíços sob a direção dos curadores e especialistas brasileiros.
Os detalhes dessa importante cooperação estão sendo definidos entre as partes, já que as características e complexidade do relógio exigem uma cooperação entre especialistas de mais alto nível.
A CNN questionou a embaixada sobre um valor estimado para o conserto do relógio, mas não obteve retorno até a publicação dessa matéria. O Planalto informa que “o valor desta peça é considerado fora de padrão”.
FONTE: Por CNN