A menina de 3 anos, que não teve o nome divulgado em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, estava no Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, na área central do Recife. Ela morreu “após quadro de agravamento do estado de saúde”, informou o hospital.
Outras três crianças feridas no incêndio “apresentaram melhora clínica, deixaram a ventilação mecânica e já respiram espontaneamente”, segundo o HR. Outras duas crianças, também internadas no hospital, seguem intubadas. Todas as cinco vítimas estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
As duas crianças internadas na UTI do Hospital Brites de Albuquerque, em Olinda, têm “quadros de saúde estáveis, apresentando boa evolução e seguem sob os cuidados da equipe multidisciplinar”, segundo o boletim da Secretaria Estadual de Saúde nesta terça (18). A cuidadora adulta que estava no local recebeu alta médica na noite da segunda (17).
Duas crianças receberam alta da UTI pediátrica do Hospital Maria Lucinda, no bairro do Parnamarim, na Zona Norte do Recife, e “permanecem recebendo assistência médica em enfermaria”, ainda de acordo com o governo de Pernambuco.
Em resumo, das 17 vítimas do incêndio:
- quatro morreram no dia do incêndio: três crianças de idade não informada (um menino e duas meninas) e a cuidadora Margareth da Silva, de 62 anos;
- uma menina de 3 anos morreu nesta terça (18), no HR;
- cinco seguem internadas na UTI do Hospital da Restauração;
- duas crianças e uma cuidadora adulta tiveram alta na segunda (17);
- duas crianças estão na UTI do Hospital Brites de Albuquerque;
- duas crianças estão na enfermaria do Hospital Maria Lucinda.
Perícia
- Na segunda-feira (17), uma perícia apontou que um curto-circuito no ventilador na parede da sala provocou o incêndio;
- O Instituto de Criminalística (IC) também descartou a possibilidade de ter sido um incêndio criminoso e informou que foi uma pane elétrica.
Abrigo
- O Lar Paulo de Tarso foi fundado em 1991;
- A organização não-governamental (ONG) recebe crianças e adolescentes encaminhadas pelos conselhos tutelares e pelo Juizado da Infância e Juventude;
- Eles ficam no abrigo até conseguir retornar para a família de origem;
- Quando essa possibilidade é esgotada, são encaminhados para famílias substitutas, por meio de guarda, tutela ou adoção;
- Na instituição, há programas de educação e acolhimento dos jovens.
FONTE: Por G1