A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, afirmou nesta sexta-feira (12), ao apresentar os resultados da instituição para o primeiro trimestre de 2023, que o Minha Casa, Minha Vida entregará 140 mil moradias neste ano.
“Quando a gente fala em moradia digna, a gente tem que focar aqui que o governo federal retoma o programa Minha Casa, Minha Vida, também abandonado nos últimos anos, e pretende só neste ano entregar 140 mil moradias, além das obras que estavam paralisadas”, disse.
Maria Rita Serrano falou com jornalistas para apresentar os números do trimestre, que foram divulgados na quinta-feira (11). Entre os destaques da divulgação esteve o crédito imobiliário, que acumulou R$ 41,4 bilhões no período — uma alta de 19,6% em comparação com o mesmo momento do ano passado.
A presidente apontou que o foco neste quesito acarreta, além de mais moradias, impactos positivos ao mercado de trabalho, visto a capacidade da construção civil em gerar empregos.
Em sua apresentação, Rita Serrano disse que a totalidade dos contratos em andamento gera 3,1 milhões de postos, entre empregos diretos e indiretos. Se considerados somente os assinados em 2023, o resultado é 324 mil.
O vice-presidente de Finanças e Controladoria do banco, Marcos Brasiliano, destacou que normalmente o primeiro trimestre do ano é “morno” para o crédito habitacional.
Segundo ele, contudo, a nova gestão diagnosticou necessidade de aquecer este mercado.
Caixa foca diversidade após escândalo
Maria Rita Serrano destacou ainda em sua fala que a nova gestão da Caixa Econômica Federal remodelou o programa estratégico do banco.
Entre as principais alterações implementadas, ela mencionou o fomento à cultura de inclusão e valorização da diversidade — após escândalo em que o ex-presidente do banco, Pedro Guimarães, virou réu por assédio a funcionárias.
A Caixa tem que ser um banco plural, tem que respeitar as diferenças e valorizar a diversidade. Esse programa leva em consideração as temáticas de gênero, raça, gerações, pessoas com deficiência e o público LGBTQIA+”, disse.
FONTE: Por CNN