Oito atletas cubanos ficaram no Chile para pedir asilo, ou refúgio, após o encerramento dos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Segundo o subsecretário do Ministério do Interior, Manuel Monsalve, 412 membros da delegação cubana entraram no Chile para a disputa do Pan e 391 retornaram à ilha.
Não há uma explicação oficial sobre a diferença numérica entre os cubanos que regressaram à ilha para os que ficaram no país sede do Pan-Americano.De acordo com a imprensa chilena, um atleta pediu refúgio ao governo local. Depois, com ajuda de um advogado, mais seis integrantes da equipe feminina de hóquei sobre grama e um corredor da prova com barreiras também ficaram Chile.
Segundo o Mijail Bonito, advogado dos atletas, nenhum deles está em Santiago, mas na casa de amigos, em três regiões diferentes do país. Os atletas têm visto para permanecer no Chile até 12 de novembro, mas estão sem o passaporte – retido na entrada do país pelos dirigentes cubanos.
A grave crise econômica que Cuba atravessa provocou um êxodo em massa nos últimos dois anos, principalmente de jovens. Mesmo sem seus atletas de elite, Cuba encerrou o Pan no Top 5 do quadro de medalhas, atrás dos Estados Unidos, Brasil, México e Canadá.
A delegação cubana conquistou 30 medalhas de ouro, 22 de prata e 17 de bronze, número levemente inferior ao das conquistadas nos Jogos de Lima, há quatro anos.
FONTE: Por CNN