“Back to Black”, a cinebiografia de Amy Winehouse chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (16). Nas redes sociais, fãs da cantora se preocupam com o envolvimento de Mitch Winehouse, o pai da cantora, no filme, sendo ele foi criticado em outras produções cinematográficas sobre a artista.
Além de aprovar o roteiro, o pai de Amy foi responsável por escolher a atriz que iria interpretar a cantora no longa, Marisa Abuela.
De acordo com uma matéria do Buzzfeed, Mitch chegou a ser bastante criticado pela maneira como acompanhou a carreira de sua filha, e muitas vezes, foi chamado por alguns de “oportunista que permitiu a autodestruição de sua filha” após o lançamento do documentário de 2015 de Asif Kapadia, “Amy“.
Na ocasião, Mitch concedeu uma entrevista ao The Guardian e mencionou sobre a produção: “Eles estão tentando me retratar da pior maneira possível”.
No ano seguinte ao lançamento, o longa foi premiado com uma estatueta do Oscar na Categoria de Melhor Documentário e o pai da cantora não escondeu sua revolta com a premiação feita ao diretor. No X, o antigo Twitter, ele escreveu: “Sempre orgulhoso do meu bebê. Amy não receberá um Oscar. Apenas Asif Kapadia. É disso que se trata… Asif. Ele enganou todo mundo”.
“Não vou mudar minha postura só porque o filme ganhou o Oscar. É um retrato negativo, rancoroso e enganoso de Amy. Nós vamos consertar isso”, mencionou na sequência.
Em “Reclaiming Amy”, um outro documentário que foi realizado 10 anos após a morte da cantora, também retratou a relação da artista com o seu pai. Ali, novamente, Mitch era mostrado de um jeito não muito positivo.
Uma das últimas ações de Mitch Winehouse vieram à tona em 2023, quando ele processou duas amigas da cantora por por lucrarem com a venda de bens pessoais de Amy em um leilão, segundo documentos judiciais obtidos pelo Daily Mail.
Administrador do patrimônio de Amy Winehouse, o pai da cantora alegou que Naomi Parry e Catriona Gourlay enviaram “vários itens de propriedade pessoal de Amy durante sua vida” para dois leilões, em 2021 e 2023. Ao direcionar o lucro obtido com a venda dos bens para si mesmas, as duas mulheres “converteram” o patrimônio de Amy para “uso próprio”.
Apesar de existirem diversos documentários sobre Amy, está será a primeira cinebiografia sobre sua vida. Dona dos hits “Valerie” e “Rehab”, a artista morreu em 2011, aos 27 anos, por intoxicação alcoólica.
FONTE: Por CNN