Saiba quem era ‘Buiu a Bonita’, influenciadora trans morta após ser atropelada por dois carros em Manaus

A influenciadora trans Deusimar Rodrigues de Paiva, de 37 anos, conhecida como “Buiu a Bonita”, morreu na noite de sábado (8) após ser atropelada por dois carros em Manaus. Os motoristas fugiram sem prestar socorro e ainda não foram identificados.

“Buiu a Bonita” era popular nas redes sociais, onde compartilhava vídeos de humor e o cotidiano da comunidade Nossa Senhora de Fátima, onde morava. Ela tinha cerca de 15 mil seguidores em um perfil no Instagram e sua morte gerou comoção entre amigos e admiradores.

“Como dói saber que você se foi, amiga. Saiba que vou lhe amar para sempre, viu?”, escreveu uma amiga da influenciadora nas redes sociais.

A artista Sandrinha Pingo de Ouro, com quem Deusimar atuou como dançarina por mais de três anos, também lamentou a perda.

“Estou arrasada com tudo isso. Me deparar com essa notícia foi um choque. Infelizmente, perdemos a Buiu, e isso foi um baque para mim”, disse.

Além de atuar nas redes sociais e como dançarina, “Buiu a Bonita” também participava de quadros como repórter, denunciando problemas da população em diferentes bairros de Manaus.

O atropelamento

De acordo com a polícia, Deusimar tentou atravessar a avenida Coronel Teixeira, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste da cidade, quando foi atingida pelo primeiro carro. O impacto a arremessou na via, e um segundo veículo passou por cima dela.

O Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) aponta que a influenciadora morreu no local. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).

A influenciadora foi sepultada no domingo (9). A Polícia Civil investiga o caso para identificar os motoristas responsáveis pelo atropelamento.

Nas redes sociais, alguns internautas relataram a falta de iluminação pública no trecho onde ocorreu o acidente que matou a influenciadora.

O g1 entrou em contato com o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) para questionar se há algum monitoramento na área ou se serão tomadas medidas para resolver o problema. A reportagem também procurou a Polícia Civil para obter atualizações sobre a investigação, mas ainda não recebeu retorno.

FONTE: Por G1 AM