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Cheia de 2025 em Manaus não deve ultrapassar recorde histórico, aponta Serviço Geológico do Brasil

Informação foi divulgada no primeiro alerta do órgão, apresentado em coletiva nesta sexta-feira (28). Segundo o SGB, também não há previsão de inundação severa nos rios Solimões e Amazonas.

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A cheia de 2025 em Manaus não deverá superar o recorde histórico de 2021, quando o nível do Rio Negro alcançou 30,02 metros. A informação foi divulgada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (28).

As previsões fazem parte do primeiro alerta do órgão, que divulga as estimativas para os rios Negro, Solimões e Amazonas. O SGB emite três alertas, sempre no final dos meses, sendo os próximos em abril e maio.

Para o Rio Negro em Manaus, o SGB prevê uma probabilidade de 98% de inundação, com o nível do rio podendo chegar a 27,50 metros. No entanto, as chances de uma inundação severa são de 30%, enquanto a probabilidade de superar a cheia recorde de 30,02 metros é de apenas 1%. Nesta sexta-feira (28), o nível do Rio Negro chegou a 25,91 metros, de acordo com o Porto de Manaus.

Já para o Médio Amazonas, em Itacoatiara, o SGB prevê que o nível do rio atinja 14,32 metros até o final do período chuvoso – que ocorre entre os meses de novembro e março – e fique abaixo da cota histórica de 14,98 metros. Nesta sexta, o rio está com 12,48 metros.

Cenário atual

De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, 23 municípios do estado estão em estado de alerta, sendo oito em estado de atenção e três em estado de emergência, entre eles, o município de Humaitá. No dia 19 de março, a prefeitura da cidade decretou situação de emergência após o Rio Madeira alcançar a marca de 23,19 metros, ficando apenas 2,44 metros abaixo da cota histórica já registrada no município.

“Teremos uma cheia leve a moderada esse ano”, disse o secretário adjunto da Defesa Civil, coronel Clóvis Araújo.

Apesar disso, um levantamento feito pelo g1 indicou que cinco dos seis principais rios do Amazonas já ultrapassaram os níveis registrados na mesma data do ano anterior. A situação expõe um contraste com o cenário de 2024, quando o estado enfrentou um colapso ambiental histórico devido a uma seca extrema, pelo segundo ano consecutivo, explicou o pesquisador e meteorologista Leonardo Vergasta.

“Basicamente os eventos de seca e cheia dentro da bacia amazônica estão relacionados principalmente com os modos de variação oceânica. No entanto, eu destaco que o efeito do desmatamento desordenado ele pode acabar agravando fenômenos principalmente relacionados a seca”, relatou Vergasta.

FONTE: Por G1 AM

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