A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) solicitou à Justiça a prisão preventiva de Leandro Macedo dos Santos, suspeito de agredir duas mulheres após um acidente de trânsito na saída de um show no Studio 5, em Manaus. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (27) pela defesa das vítimas.
O pedido foi feito pelo delegado Ismael Schettini Trigueiro, responsável pelo 7º Distrito Integrado de Polícia (DIP), unidade que investiga o caso. O Ministério Público do Amazonas (MPAM) também emitiu parecer favorável à prisão preventiva do suspeito.
Leandro Macedo se apresentou à polícia na tarde de terça-feira (25), acompanhado do advogado. O depoimento dele durou cerca de duas horas. A defesa do suspeito alegou legítima defesa, argumentando que ele estava sendo linchado, já que foi agredido por trás.
“O Leandro desferiu dois socos na vítima e dois socos no ar, ao perceber que se tratava de uma mulher, e imediatamente parou. Em nenhum momento ele teve a intenção de agredir uma mulher; se tivesse, teria agido antes”, explicou o advogado Luciano Andrade.
A confusão teve início na madrugada do dia 23 de março, quando o carro da vítima colidiu com o do suspeito. Leandro alegou que a motorista tentou fugir do local, o que provocou a discussão. Ele foi flagrado em vídeo agredindo uma das vítimas após o acidente envolvendo os dois veículos.
O g1 teve acesso a novas imagens que mostram o início da confusão ainda no estacionamento do centro comercial, momentos antes da briga generalizada. Veja abaixo.
O advogado das vítimas, Alexandre Torres Jr., explicou que Leandro e sua companheira desceram do veículo visivelmente alterados e partiram para cima das vítimas. “O condutor estava embriagado”, detalhou o advogado.
Torres também esclareceu que Leandro ligou para amigos pedindo ajuda e alegando que seu veículo havia sido danificado. “Na realidade, o dano era apenas um pequeno risco”, afirmou o advogado.
Conforme as investigações, a briga envolveu outros dois homens, apontados por Leandro como seus amigos. Inicialmente, as vítimas registraram um boletim de ocorrência no 1º DIP e passaram por exames periciais para comprovação das agressões. Testemunhas também foram ouvidas.
FONTE: Por G1 AM