Início Política Gilmar ironiza visto revogado pelo governo Trump para entrar nos EUA

Gilmar ironiza visto revogado pelo governo Trump para entrar nos EUA

Oito ministros do STF tiveram vistos suspensos pelo governo dos EUA

0
Ministro Gilmar Mendes durante sessão plenária do STF • Gustavo Moreno/STF

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ironizou nesta quarta-feira (6) a retirada de seu visto pelo governo dos Estados Unidos.

“Eu poderia estar contando [esse discurso] de Roma, em Paris, em Lisboa, agora não mais em Washington, não é?“, disse o ministro durante lançamento de seu livro na Biblioteca do STF.

Gilmar e outros sete ministros da Suprema Corte e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, tiveram os vistos suspensos pelo governo norte-americano. A medida foi uma sanção do governo americano pela atuação do STF, principalmente na condução do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado de Donald Trump.

A fala de Gilmar Mendes ocorreu durante discurso de lançamento de seu livro intitulado “Jurisdição Constitucional da Liberdade para a Liberdade”.

“Poderíamos estar contando a história de um debacle [sinônimo de fracasso], da derrota do Estado Democrático de Direito. Mas normalmente nós temos estados nesses ambientes contando a consagração, a vitória, da democracia”, disse o decano ao finalizar o discurso e ser aplaudido pela plateia presente.

Na cerimônia, também estiveram presentes o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Edson Fachin e Luiz Fux. Além do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Herman Benjamin.

Barroso discursou antes de Gilmar e defendeu a atuação do Supremo. Segundo o presidente da Corte, o STF garante a estabilidade institucional ao longo dos quase 40 anos da redemocratização.

A obra lançada reúne os discursos apresentados durante a cerimônia em que o ministro Gilmar Mendes recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Buenos Aires, no ano passado.

FONTE: Por CNN

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui