Por unanimidade, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o registro de candidatura do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do seu vice, Geraldo Alckmin.
O ex-presidente registrou R$ 7,4 milhões em patrimônio nas eleições deste ano. Já Geraldo Alckmin (PSB) declarou patrimônio de pouco mais de R$ 1 milhão.
Lula teve três pedidos de impugnação. O relator, ministro Carlos Horbach, negou as impugnações e declarou a coligação habilitada.
“Observadas as formalidades, foram preenchidas as condições de elegibilidade”, disse o ministro.
Esta será a sexta eleição presidencial que Lula disputará. Em 1989, 1994 e 1998, o petista foi derrotado. Em 2002 e 2006, ele foi eleito e reeleito presidente da República.
Eymael
O tribunal também aprovou o registro de José Maria Eymael, que declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 6,5 milhões. Seu vice, João Barbosa Bravo, declarou bens que somam pouco mais de R$ 1.400.
Assim como Lula, Eymael foi um dos constituintes da Constituição Federal de 1988. Foi deputado federal de 1986 a 1995. Esta também é a sua sexta tentativa de disputar a Presidência (ele foi candidato em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, tendo sido derrotado em todas elas).
Outros registros devem ser julgados até 12 de setembro. O prazo para apresentar os pedidos de candidatura terminou em 15 de agosto e, agora, os ministros da Corte avaliam quais candidatos continuam na corrida eleitoral e quais devem ter o registro cancelado.
Análises
Na semana passada, por exemplo, o TSE decidiu negar o registro de candidatura de Roberto Jefferson (PTB). Nesta semana, barrou a candidatura de Pablo Marçal.
Até o momento, já foram autorizadas as candidaturas de Ciro Gomes (PDT), Felipe D’Ávila (Novo), Leonardo Péricles (UP), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU), Soraya Tronicke e Jair Bolsonaro.
Posse
Na mesma sessão, houve a posse do ministro Benedito Gonçalves como corregedor nacional da Justiça Eleitoral.
O presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, brincou e disse que haverá uma “eleição tranquila” e que o ministro terá “pouco trabalho” nos próximos meses de trabalho.
FONTE: Por CNN/Foto:REUTERS/Carla Carniel