
Com o texto-base aprovado em primeiro turno na Câmara dos Deputados, na terça-feira (20), a PEC da Transição recebeu votos contrários de integrantes da bancada amazonense, especialmente de parlamentares ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Veja como cada parlamentar do estado votou.
A PEC amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões por um ano, e é a alternativa defendida pela equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para continuar a pagar R$ 600 por mês de Bolsa Família (antigo Auxílio Brasil) a partir de janeiro.
O valor do benefício também havia sido prometido por Bolsonaro durante a campanha, mas a proposta orçamentária enviada pelo atual governo previa apenas R$ 405 aos beneficiários do programa.
Além de possibilitar a manutenção dos R$ 600, o novo texto vai viabilizar o pagamento adicional de R$ 150 por família com criança de até 6 anos. A PEC também abre espaço fiscal para a nova gestão recompor o orçamento de outros programas sociais, como o Farmácia Popular, além de conceder reajuste real — acima da inflação — ao salário mínimo.
Mesmo desidratada na Câmara Federal, com validade de apenas um ano – e não de dois anos, como havia sido aprovada pelos senadores – a PEC dividiu a bancada amazonense, que votou da seguinte forma:
- Átila Lins (PSD) – votou SIM;
- Bosco Saraiva (Solidariedade) – votou SIM;
- Capitão Alberto Neto (PL) – votou NÃO;
- Delegado Pablo (União) – votou NÃO;
- Marcelo Ramos – votou SIM;
- Sidney Leite (PSD) – votou SIM;
- Silas Câmara (Republicanos) – votou NÃO;
- Zé Ricardo (PT) – votou SIM.
Nesta quinta-feira (21), está previsto o segundo turno de votação da PEC.
FONTE: Por G1 AM