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Artista amazonense participa da criação de app sobre a preservação da Amazônia

Material está sendo apresentado em universidades e faculdades dos estados da Amazônia. Artistas participam do processo de elaboração dos materiais, com ilustrações.

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Aplicativo reúne informações sobre preservação. — Foto: Divulgação

Entidades ligadas à preservação da Amazônia, como a Cojovem, o Comitê Chico Mendes, o Instituto Mapinguari e o Observatório do Marajó, em parceria com a Purpose Brasil, prepararam um aplicativo que narra a luta das comunidades amazônicas na preservação da região.

O material está sendo apresentado em universidades e faculdades dos estados da Amazônia Legal, além de coletivos e organizações da sociedade civil. Artistas de diversos estados da região participam do processo de elaboração dos materiais, com ilustrações. Do Amazonas, a escolhida foi Irena Feitas.

Para os idealizadores, o projeto aborda postos-chaves sobre a proteção, defesa e preservação da Amazônia, mas a partir de uma perspectiva de quem vive na região.

“É preciso informar uma Amazônia que existe além das florestas, queremos que as pessoas sintam a Amazônia enquanto lar, assim como nós que moramos aqui sentimos. E que as próprias florestas, rios e cidades aqui se misturam em maneiras diversas e únicas, gerando culturas e tecnologias próprias”, explicou Hannah Balieiro, do Instituto Mapinguari.

“O projeto não tem a pretensão de abranger toda a complexidade do assunto, mas sim contribuir para a visibilidade da perspectiva amazônida sobre seu próprio território, além de ser um importante recurso para refutar e combater narrativas de desinformação a respeito das temáticas políticas, de memória e construção histórica”, disse a compaigner da Purpose Brasil, Nara Perobelli.

As mensagens construídas coletivamente pelas organizações amazônidas foram inseridas graficamente em uma casa típica da região para destacar que a conversa é sobre o lugar que essas vozes habitam.

Na Varanda, estão as mensagens sobre o resgate da memória dos povos. No interior da casa, mensagens sobre a construção de políticas de coexistência. No quintal, mensagens sobre a reintegração de tecnologias ancestrais:

“Na Varanda, por exemplo, somos lembrados que “a construção de memória dos povos tradicionais é tecida na coletividade. É de forma comunitária que se organizam para transmitir seus saberes sobre o manejo, preservação, cultura e as encantarias que mantêm, por séculos, a Floresta viva e em pé”, narra o projeto.

FONTE: por G1 AM

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