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Dois homens são feridos perto de túmulo judaico em Jerusalém, diz polícia

Ação teria ocorrido nesta terça-feira próximo à tumba de Shimon Hatzadik, um local sagrado reverenciado no judaísmo; autores teriam fugido após a ação

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Forças israelenses seguem na busca dos autores do ataque, que mantém a temperatura elevada em Jerusalém Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images

Dois homens ficaram feridos no que a polícia israelense diz ser um suposto “ataque terrorista” ocorrido perto da tumba de Shimon Hatzadik, em Jerusalém Oriental, no início desta terça-feira (18), no horário local.

Um comunicado da polícia informou que a força recebeu uma denúncia de um tiroteio em um veículo na área de Shimon Hatzadik, que fica em Jerusalém Oriental, onde as tensões entre palestinos e colonos judeus têm aumentado nos últimos anos.

A tumba de Shimon Hatzadik é um local sagrado reverenciado no judaísmo localizado no bairro predominantemente palestino de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental.

Duas pessoas ficaram “moderadamente feridas”, segundo autoridades médicas, e foram transferidas para tratamento médico adicional, acrescentou o comunicado da polícia.

“Os agentes da Polícia e da Polícia de Fronteiras estão no local a fazer buscas ao suspeito que fugiu do local”, continuou.

Em uma declaração de acompanhamento, a polícia disse que as forças localizaram uma submetralhadora estilo “Carlo” perto do local do tiroteio.

Segundo um porta-voz do serviço de resgate Magen David Adom (MDA), um dos dois feridos era um homem de 50 anos, que foi enviado ao Hospital Shaare Tzedek. O outro atingido, um homem de 48 anos, está no Hospital Hadassah Mt. Scopus.

O ataque ocorre em meio à escalada de violência entre israelenses e palestinos. O ano passado foi o mais mortífero para os palestinos na Cisjordânia ocupada e para os israelenses em quase duas décadas, e este ano está a caminho de piorar.

Forças de segurança israelenses no complexo da mesquista de Al Aqsa, em Jerusalém / 05/04/2023 REUTERS/Ammar Awad

As tensões aumentaram durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, que coincidiu este ano com o feriado da Páscoa judaica, depois que a polícia israelense invadiu duas vezes a mesquita de al-Aqsa em Jerusalém, cujo complexo também é conhecido como Monte do Templo – um dos mais reverenciados lugares no Islã e no Judaísmo. A polícia israelense prendeu centenas de pessoas acusadas de se barricar dentro da mesquita e atirar fogos de artifício e pedras, levando a amplas condenações do mundo árabe e muçulmano.

O complexo e o bairro onde ocorreu o tiroteio de terça-feira fica em Jerusalém Oriental, que os palestinos querem como capital de seu futuro estado e que a maior parte da comunidade internacional considera território ocupado por Israel. Israel o capturou da Jordânia na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e considera Jerusalém Oriental e Ocidental como sua “capital eterna” unida.

FONTE: Por CNN

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