O mercado do Amazonas reagiu positivamente à crise das montadoras de veículos automotivos no Brasil e registrou crescimento de 23,13%, em março deste ano. No ano passado, o estado vendeu 4.054 unidades, no mesmo período. Em 2023, o número aumentou para 6.293.
- Março/2023 – 6.293 unidades
- Março/2022 – 4.054 unidades
Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e foram embasados nos emplacamentos do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores).
Os números abrangem todos os tipos de veículos – automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas.
Em março, as concessionárias do Amazonas venderam 6.293 unidades. O número representa um aumento de 28,74%, na comparação com o mês anterior, fevereiro, quando 4.888 unidades saíram para dos estoques.
- Março/2023 – 6.293 unidades
- Fevereiro/2023 – 4.888 unidades
Amazonas acompanhou tendência nacional
O Amazonas acompanhou a média nacional, que também registrou aumento nas vendas.
Em todo o país, foram vendidas 365.012 unidades, em março, um crescimento de 33,44%, na comparação com o mesmo mês do ano passado (275.549).
Categorias
A Fenabrave divide as vendas em sete categorias: picapes e vans, caminhões, motocicletas, tratores máquinas agrícolas e carretas, automóveis, ônibus e implementos rodoviários.
Em março, cinco dessas categorias listadas pela Fenabrave registraram aumento de vendas no Amazonas, na comparação com fevereiro.
- Picapes, vans (+60,70%)
- Caminhões (+47,62%)
- Motocicletas (+30,63%)
- Tratores, máquinas agrícolas e carretas (+22,58%)
- Automóveis (+20,42%)
Em contraste, ônibus e implementos rodoviários registraram queda.
- Ônibus (-60,34%)
- Carroceria e reboques (-25%)
Crise das montadoras
Em março, o Brasil enfrentou uma crise nas montadoras de veículos, que chegaram a dar férias coletivas para os funcionários. No Amazonas, não há produção de veículos de quatro rodas, mas há fabricação de veículos de duas rodas, que são montadas no Polo Industrial de Manaus (PIM).
A crise no país não chegou a afetar a produção de motocicletas na capital, conforme explicou o diretor da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) Paulo Takeuchi, em março deste ano.
“A ZFM não tem nenhuma montadora de automóveis, até porque a lei não permite. Nós, fabricantes de duas rodas, sempre convivemos de uma maneira muito independente. Então, o que surge na nossa categoria, muitas vezes não reflete no que acontece no setor de quatro rodas e vice-versa”, afirmou Takeuchi, na ocasião.
FONTE: Por G1 AM