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Governo do AM veta projeto de lei que impedia alimentos enlatados e bebidas artificiais para alunos da rede pública

Projeto já havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa (Aleam) e também se estendia ao comércio de lanches e aos servidos em eventos realizados dentro da escola.

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Governador explicou que o tema não é de competência estadual, mas sim federal. — Foto: Reprodução EPTV

O governador Wilson Lima vetou um projeto de lei que impedia o uso de alimentos embutidos enlatados e bebidas artificiais nos cardários oferecidos para alunos da rede pública do Amazonas. O projeto já havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa (Aleam) e também se estendia ao comércio de lanches e aos servidos em eventos realizados dentro da escola.

Em mensagem governamental enviada aos deputados, o governador explicou que o tema não é de competência estadual, mas sim federal.

“O tema é regulado pela Lei Federal n.º 11.947, de 16 de junho de 2009, que cuida do Programa Nacional de Alimentação Escolar, cujo objetivo é contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo”, explicou o governador.

O governador ainda citou o artigo 12 da Lei, que diz que os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo nutricionista responsável com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar da localidade.

“Como se vê, a legislação federal tem por diretriz a alimentação saudável e já impõe a todos os Estados da Federação diversas restrições no cardápio escolar, inclusive quantificando as restrições de forma taxativa, o que não foi observado pelo Projeto de Lei Estadual, de sorte que as restrições já existem e já estão quantificadas de forma mais abrangente e explícitas que na propositura, tornando-a despicienda”, explicou.

O veto do governador agora será analisado pelos deputados que podem manter a derrubada da lei ou não.

FONTE: Por G1 AM

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