O observatório europeu Copernicus (C3S) publicou nesta quinta-feira (5) uma comparação da seca no Rio Amazonas. Imagens de satélites mostram a dimensão do fenômeno no dia 29 de setembro deste ano e no mesmo período do ano passado.
As imagens mostram o curso do Rio Amazonas próximo a cidade de Iranduba, na região Metropolitana de Manaus. De forma mais severa, a seca de 2023 fez surgir bancos de areia maiores do que os de 2022.
O Porto de Manaus, que faz a medição do Rio Negro, um dos afluentes do Rio Amazonas, aponta que neste ano o rio de águas escuras esteve 5,86 metros mais baixo em comparação ao mesmo dia do ano anterior.
- 29 de setembro de 2022: 21,74 metros
- 29 de setembro de 2023: 15,88 metros
No Brasil, o rio Amazonas é afetado por uma severa seca como resultado da redução das chuvas. O abastecimento de água potável e a agricultura estão em risco e os problemas de navegação podem isolar milhares de pessoas em áreas remotas, diz trecho da postagem.
Nas imagens, é possível perceber que em comparação a seca do ano passado, a estiagem deste ano afetou drasticamente as praias e comunidades que ficam às margens do Rio Amazonas.
Uma das coisas que chama a atenção na comparação é o banco de areia que surgiu bem maior no meio do rio.
Copernicus
O Copernicus é um Programa de Observação da Terra e faz parte da União Europeia (UE). Com sede na capital belga, Bruxelas, o observatório tem como objetivo analisar o planeta Terra e o seu ambiente. Além disso, o observatório oferece serviços de informação baseados na observação da Terra por satélite e dados.
O programa é coordenado e gerido pela Comissão Europeia. É executado em parceria com os Estados-Membros, a Agência Espacial Europeia (ESA), a Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT), o Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo (ECMWF).
FONTE: Por G1 AM