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Residentes no Brasil e sem passagem aérea são prioridade do resgate em Israel, diz Itamaraty

Segundo avião deve decolar ainda nesta terça-feira; Ministério das Relações Exteriores "segue acompanhando a situação" do conflito

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Pessoas carregam o corpo de palestino morto em ataque israelense no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza Crédito: 09/10/2023 REUTERS/Mahmoud Issa

O Ministério de Relações Exteriores afirmou, nesta segunda-feira (9), que priorizará a repatriação de residentes no Brasil sem passagem aérea no resgate dos brasileiros que estão em Israel. O país declarou contra o Hamas após ser alvo de um ataque surpresa no sábado (7).

Em nota, o Itamaraty informou que a Embaixada em Tel Aviv já recebeu 1,7 mil pedidos de brasileiros interessados na repatriação e recomendou que todos eles priorizem, se possível, o retorno ao país em voos comerciais.

“O Ministério das Relações Exteriores reitera recomendação de que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais do aeroporto Ben-Gurion, que continua a operar”, afirmou a pasta.

A primeira aeronave da Força Aérea Brasileira enviada na missão de resgate chegou a Roma, na Itália, na manhã desta segunda-feira. Neste momento, aguarda autorização do governo de Israel para buscar o primeiro grupo de brasileiros em Tel Aviv. A expectativa é que isso aconteça na tarde de terça-feira (10).

Um segundo avião deve decolar ainda na tarde desta segunda-feira em Brasília.

Um plano de evacuação dos brasileiros que estão na Faixa de Gaza, área que é alvo da contraofensiva de Israel aos ataques do Hamas, ainda está sendo elaborado. Segundo o Itamaraty, o Escritório de Representação em Ramala, na Cisjordânia, monitora a situação e atua em parceria com a Embaixada do Brasil no Cairo, no Egito para implementar o plano.

Até o momento, o MRE tem registro de três brasileiros desaparecidos nas áreas de conflitos e afirmou que “segue acompanhando a situação dos turistas e das comunidades brasileiras em Israel e na Palestina”.

FONTE: Por CNN

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