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Como viagens espaciais afetam saúde de astronautas? Nova ferramenta vai analisa

A novidade funcionará como um banco de dados integrados com informações para o monitoramento da saúde, mitigação de riscos e contramedidas para as próximas missões espaciais

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Um banco de dados chamado SOMA une informações que poderão ajudar a desvendar o impacto causado pelas viagens espaciais na saúde dos astronautas forplayday/GettyImages

Uma nova ferramenta desenvolvida por pesquisadores internacionais busca ajudar na análise do impacto de viagens espaciais na saúde de astronautas. Trata-se de um banco de dados integrados chamado Space Omics and Medical Atlas (SOMA), com repositório de amostras de uma ampla gama de missões espaciais, inclusive da SpaceX e da Nasa.

A ferramenta foi apresentada em um estudo publicado na terça-feira (11) na revista científica Nature. A expectativa é que o SOMA forneça um perfil biomédico para desvendar os impactos dos voos espaciais na saúde a curto e longo prazo. Consequentemente, o banco fornecerá os dados básicos e necessários para o monitoramento da saúde, mitigação de riscos e contramedidas para as próximas missões lunares, de Marte e exploratórias.

Para isso, o SOMA inclui extensos perfis moleculares e fisiológicos que abrangem conjuntos de dados de genômica, epigenômica, transcriptômica, proteômica, metabolômica e microbioma. As amostras foram coletadas antes, durante e após o voo espacial, além do período de recuperação pós-missão, somando 2.911 amostras armazenadas com mais de mil amostras processadas para sequenciamento, imagem e análise bioquímica.

O recurso representa um aumento de mais de 10 vezes no total de dados ômicos espaciais humanos disponíveis publicamente, segundo os pesquisadores.

Ferramenta também poderá ser útil para terráqueos

Ao mesmo tempo, os pesquisadores acreditam que a ferramenta também poderá ser útil para quem está na Terra. “Isso representa um avanço no estudo da adaptação humana e da vida no espaço. Uma vez que muitas das mudanças nos astronautas no espaço se assemelham às das pessoas que estão imóveis na cama, estes estudos podem ser clinicamente relevantes”, comenta Guy Trudel, professor da Universidade de Ottawa e um dos colaboradores do estudo, em comunicado à imprensa.

“Os dados são, portanto, importantes para a futura exploração espacial, ao mesmo tempo que fornecem uma correlação para pessoas na Terra com mobilidade limitada ou que estão acamadas antes da sua reabilitação”, acrescenta.

FONTE: Por CNN

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