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Chuva de meteoros Perseidas pode ser vista hoje do Brasil

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Chuva Perseidas em agosto de 2009, ano em que foram registrados mais de 150 meteoros por hora (Imagem: Reprodução/NASA/JPL)

A chuva está ativa desde o dia 17 de julho e vai até 24 de agosto

A noite deste 12 de agosto representa uma boa oportunidade para quem gosta de observar o céu na busca pelas chamadas estrelas cadentes. Desde ontem (11), o planeta Terra testemunha o pico de atividades de uma chuva de meteoros chamada Perseidas, nome dado à área do céu de onde os meteoros parecem se originar, localizada próximo à constelação Perseus.

Essa chuva é formada pelas partículas liberadas pelo cometa 109P Swift-Tuttle durante seus inúmeros retornos ao Sistema Solar interno. Ela está ativa desde o dia 17 de julho, podendo ser observada até 24 de agosto, em especial para quem está no hemisfério Norte. “Mas os brasileiros podem observá-la, ainda que em menor intensidade”, informa o Observatório Nacional.

No auge do evento, são registradas de 75 a 100 ocorrências de meteoros por hora (para habitantes do hemisfério Norte), em velocidades que podem chegar a 60 km por segundo. Para melhor observá-los, o mais indicado são locais afastados da luminosidade urbana.

“Nos centros urbanos observa-se menos atividade, pois somente os mais brilhantes ficam visíveis onde há muita iluminação artificial”, explica o astrônomo do Observatório Nacional e pesquisador do Inmetro Marcelo de Cicco.

Segundo o Observatório, chuvas de meteoros não representam riscos para a Terra e acontecem em praticamente todos os meses do ano. O mês de agosto terá outros eventos do tipo: as chuvas Delta Aquarídeos do Sul e Alfa Capricornids, que também estão ativas; e, ao final do mês, entra em atividade a chuva Aurigids.

De acordo com o Observatório Nacional, o período que vai de outubro a dezembro é o que apresenta a maior concentração de chuvas com intensidade relevante, com destaque para as Orionids, Leonids e Geminds, respectivamente.

FONTE: Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília/Edição: Aline Leal

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