Início Política PF: Bolsonaro usou verba das joias para custear estadia nos EUA

PF: Bolsonaro usou verba das joias para custear estadia nos EUA

Segundo a PF, o pai de Mauro Cid, Mauro Lourena Cid, teria repassado US$ 25 mil em espécie ao ex-presidente

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O príncipe Abdulaziz Bin Salman Bin Abdulaziz Al Saud, ministro de Energia do reino da Arábia Saudita, participa de reunião com o então ministro de Minas e Energia brasileiro, Bento Albuquerque. Crédito: Reprodução

A Polícia Federal (PF) aponta que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria utilizado a verba das joias para custear sua estadia nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (8), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo sobre o processo que apura um possível desvio de joias sauditas presenteadas ao governo brasileiro.

Segundo a PF, o pai de Mauro Cid, Mauro Lourena Cid, teria repassado US$ 25 mil em espécie ao ex-presidente.

Veja o que diz o relatório da PF sobre o uso do valor obtido com as joias: “Tal fato indica a possibilidade de que os proventos obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após os atos de lavagem especificados, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de JAIR BOLSONARO e sua família, enquanto permaneceram em solo norte-americano. A utilização de dinheiro em espécie para pagamento de despesas cotidianas é uma das formas mais usuais para reintegrar o “dinheiro sujo” à economia formal, com aparência lícita.”

Na véspera do fim do mandato, em 2022, Bolsonaro deixou o Brasil em  viagem aos Estados Unidos.

O que a investigação apura

A investigação apura se Bolsonaro e ex-assessores desviaram do acervo presidencial peças valiosas presenteadas a ele quando estava em exercício do cargo. Se for condenado, o ex-presidente pode pegar entre 10 e 32 anos de reclusão pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos (peculato).

O caso foi enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde tem como relator o ministro Alexandre de Moraes.

CNN tenta contato com a defesa de Jair Bolsonaro sobre o processo e aguarda retorno.

FONTE: Por CNN

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