País soma 449.858 mortes e 16.120.756 casos do novo coronavírus
O Brasil registrou nesta segunda-feira (24) 790 mortes e 37.498 novos casos de Covid-19. Os números são referentes às últimas 24 horas e foram compilados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Com a atualização dos dados, o país soma 449.858 mortes e 16.120.756 casos de infecções pelo novo coronavírus. Números que tornam o Brasil o segundo país do mundo com mais mortes pela doença, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
São Paulo é o estado brasileiro com o maior número de casos, são 3,19 milhões de casos e 107,6 mil óbitos. Na sequência, vêm os estados do Rio de Janeiro, com 49.515 mortes e Minas Gerais com 39.086 mortes vítimas fatais da pandemia.
Números da pandemia podem subir
Diretor-assistente da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa alertou, em entrevista à CNN, que o Brasil corre o risco de ver os números da pandemia voltarem a crescer independentemente da disseminação da cepa originária da Índia no país. A variante foi identificada, na semana passada, em tripulantes de um navio que está no Maranhão.
“Há mesmo o risco de haver um novo recrudescimento no número de caso independentemente até de novas variantes porque o Brasil, assim como vários países da América Latina, segue com grau de transmissão comunitária muito alta”, afirmou Barbosa. “Se as medidas [preventivas] são relaxadas, automaticamente se pode ter esse recrudescimento.”
Ministro da Saúde na OMS
Em discurso na Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (24), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo brasileiro está adotando “firme recomendação” sobre medidas de prevenção contra a Covid-19.
A fala aconteceu durante a abertura da Assembleia Mundial da Saúde, que reuniu nesta manhã ministros de todo o mundo em uma cerimônia virtual. Queiroga começou agradecendo aos profissionais de saúde e se solidarizando com as vítimas de Covid-19 no Brasil e suas famílias. O ministro, no entanto, não citou os números de casos e óbitos do país.
FONTE: Anna Gabriela Costa, da CNN, em São Paulo