Início Amazonas Secretário de Saúde do Amazonas diz que 3ª onda de Covid no...

Secretário de Saúde do Amazonas diz que 3ª onda de Covid no estado pode começar em 60 dias

0
Secretário mostrou preocupação com provável terceira onda da doença no estado. — Foto: Matheus Castro/G1

Segundo Marcellus Campêlo, governo usa como métrica o recrudescimento da doença na Europa, já que nas duas primeiras vezes coincidiram os picos da pandemia no continente e no estado.

O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, disse que a 3ª onda de Covid-19 no estado pode começar em 60 dias. Segundo ele, o Governo está usando como métrica o recrudescimento da doença na Europa, já que nas duas primeiras vezes coincidiram os picos da pandemia no continente e no estado. No entanto, Campêlo não mostrou dados técnicos que comprovem a afirmação.

A declaração foi dada nessa terça-feira (6), durante um evento ao lado do governador Wilson Lima. Assim como Campêlo, Lima também falou sobre uma possível terceira onda e disse que o Estado se prepara para o pior cenário possível, caso isso ocorra.

“Existe um delay de 60 dias entre a Europa e o Amazonas. Mas isso depende muito das medidas que são tomadas, principalmente, em relação ao comportamento social. Temos que ter um comportamento social de prevenção, usar máscara e evitar aglomerações, porque isso nos garante uma não-contaminação. Agora, isso também é relativo. Veja que na onda passada passamos de abril e maio até novembro sem um aumento na alça epidêmica”, explicou.

Para tentar conter o agravamento da doença, como ocorreu na primeira e na segunda onda, o secretário disse que o estado prepara um novo plano de contingência, que vai monitorar os dados da pandemia e mostrar quais as medidas que devem ser adotadas caso haja um aumento de casos, internações e óbitos em decorrência da Covid.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Paciente com Covid-19 dá entrada no Hospital Nilton Lins, em Manaus (AM). — Foto: Divulgação/Secom
Paciente com Covid-19 dá entrada no Hospital Nilton Lins, em Manaus (AM). — Foto: Divulgação/Secom

“Não é um plano do governo, da Secretaria de Saúde, mas é um plano da sociedade para o enfrentamento da pandemia. Estamos preparando esse plano como dever da prudência. Temos que ter prudência, temos que ter um plano. Estamos vendo os números agravando na Europa e a dinâmica do vírus foi, na primeira e na segunda onda, Europa – Amazonas – Brasil. Não tem indicador que diga que não será dessa forma também. Estamos otimistas com os números da vacinação, mas é preciso ter um plano e alertar a população para manter as medidas de segurança”, destacou o secretário.

Dessa vez, o Estado não pretende fechar nenhuma unidade de campanha montada para atender os pacientes com a doença. Da primeira vez, entre o primeiro e o segundo pico da doença, o Hospital de Campanha da Nilton Lins foi desativado. Até a terça-feira (6), o Amazonas já registrou quase 354 mil casos da doença e mais de 12 mil óbitos. Cerca de 800 pessoas estão internadas e outras 30 aguardam um leito, seja de UTI ou clínico.

“Nós temos um limite físico de leitos. Isso é natural em qualquer rede de saúde. Mas nós estamos trabalhando para manter todas as estruturas. Nenhuma [estrutura] foi desmontada, com exceção da enfermaria de campanha do Hospital Delphina Aziz que é uma estrutura das Forças Armadas e foi desmontada para ser levada para estados mais agravados. O restante da nossa rede, inclusive, o Hospital de Campanha da Nilton Lins, ele permanece instalado”.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Hospital de Campanha do Exército foi desativado em Manaus. — Foto: Divulgação
Hospital de Campanha do Exército foi desativado em Manaus. — Foto: Divulgação

Mas, apesar da preparação, o secretário disse que os números de casos, internações e mortes continuam caindo e já voltaram ao patamar inicial de antes da segunda onda, que ocorreu entre os meses de janeiro e fevereiro. No entanto, o Estado segue monitorando os dados e qualquer mudança acenderá um sinal de alerta nos órgãos de vigilância e controle.

“Estamos com os números caindo, chegamos na base da onda anterior. Vamos analisar isso. E esse monitoramento desses números vão nos dar as medidas necessárias. Caso haja um aumento, nosso plano tem que ser de retroceder a flexibilização, porque ainda não temos a cobertura vacinal adequada para garantir a imunização da população”.

FONTE: Matheus Castro, G1 AM

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui