Esse é o terceiro mês consecutivo que o setor apresenta queda no estado.
O volume de vendas do comércio varejista no Amazonas caiu 1,5% em agosto, na comparação com o mês anterior, que também teve queda, de -2,8%. Com isso, agora registra a terceira taxa negativa consecutiva para o setor.
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Houve queda, também, na comparação com o mesmo mês do ano passado, de -11,2%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Apesar desses resultados negativos, o varejo do estado ainda acumula crescimento de 1,8% em 2021, e, nos últimos doze meses, as vendas cresceram 5,5%.
No país, o volume de vendas do comércio varejista recuou 3,1% em agosto, na comparação com o mês anterior (2,7%). Mais da metade das atividades comerciais pesquisadas caíram no período. No ano, o varejo acumula alta de 5,1% e nos últimos doze meses, crescimento de 5,0%.
O comércio varejista teve resultados negativos em 24 das 27 unidades da federação em agosto frente a julho. Já no comércio varejista ampliado, a variação negativa foi seguida por 20 das 27 unidades da federação.
Varejo ampliado
Em agosto, o volume de vendas do varejo ampliado, que inclui automóveis, peças e material de construção, também obteve resultado negativo (-0,6%), em relação ao mês anterior, no Amazonas.
Houve queda também (-10,7%), em agosto, na comparação com agosto de 2020. No país, a variação mês/mês anterior também foi negativo (-2,5%), e não houve variação no resultado da comparação entre agosto de 2021 e agosto de 2020 (0%).
No acumulado no ano, a variação apresenta resultado positivo, alcançando 4,5% de crescimento, no Amazonas; assim como a variação acumulada nos últimos 12 meses, com crescimento de 8,5%.
A variação percentual acumulada no ano (janeiro a agosto), de 4,5%, colocou o comércio varejista ampliado do Amazonas na penúltima posição entre as outras unidades da federação.
Os piores desempenhos foram os do Distrito Federal, com 2,3%, Amazonas, com 4,5%, e Tocantins com 5,1%. E os melhores desempenhos foram os Piauí com 24,6%, Pernambuco, com 23,2%, e Rondônia, com 22,5%.
FONTE: Por G1 AM