Itália, Bélgica, Alemanha, Hungria, Marrocos, Portugal, Canadá, Suíça e Turquia também entraram para lista de restrições, anunciou o primeiro-ministro Naftali Bennett
Israel proibiu, na segunda-feira (20), seus cidadãos de viajar para os Estados Unidos sem permissão especial, citando preocupações sobre a disseminação da variante Ômicron do coronavírus.
Um comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro Naftali Bennett disse que os ministros aprovaram a medida, que entra em vigor nesta terça-feira (21), às 22h, no horário local.
Em um discurso transmitido pela televisão no domingo (19), o primeiro-ministro Naftali Bennett disse que Israel ganhou algum tempo agindo rapidamente para limitar as viagens quando a Ômicron foi detectada pela primeira vez no mês passado.
Porém, o líder israelense disse que a margem de segurança está diminuindo, e previu um surto da doença dentro de algumas semanas.
Agindo de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, os ministros votaram nesta segunda-feira para colocar os Estados Unidos, Itália, Bélgica, Alemanha, Hungria, Marrocos, Portugal, Canadá, Suíça e Turquia na lista de exclusão aérea, disse o gabinete de Bennett.
Israel registrou 134 casos confirmados da variante Ômicron e outros 307 casos suspeitos, disse o Ministério da Saúde. Destes, 167 eram sintomáticos, complementou.
Em uma primeira resposta rápida à Ômicron, que foi detectada pela primeira vez no sul da África e Hong Kong, Israel proibiu a entrada de estrangeiros em 25 de novembro e impôs ordens de quarentena de três a 14 dias para israelenses que retornassem do exterior.
FONTE: Por REUTERS