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Mais de 2,3 mil pessoas foram presas na Rússia desde anúncio da mobilização parcial 

De acordo com o grupo independente de monitoramento de protestos OVD-Info, pelo menos 128 pessoas foram detidas em cinco cidades russas no domingo (25)

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Mais de 2.350 pessoas foram detidas em toda a Rússia desde o anúncio do presidente Vladimir Putin de uma “mobilização parcial”, de acordo com o grupo independente de monitoramento de protestos OVD-Info.

Pelo menos 2.352 pessoas foram detidas em várias cidades da Rússia de 21 a 25 de setembro, mas o número de presos pode ser maior, mostraram os últimos números da OVD-Info nesta segunda-feira (26).

No domingo (25), pelo menos 128 pessoas foram detidas em cinco cidades, incluindo Makhachkala, Yakutsk, Irkutsk, Reftinsky e Kotlas, disse o OVD-Info.

Makhachkala é a capital da região predominantemente muçulmana do Daguestão.

Protestos acalorados eclodiram em algumas regiões de minorias étnicas na Rússia, incluindo o Daguestão, com grupos ativistas e autoridades ucranianas dizendo que essas minorias estão sendo desproporcionalmente alvo de recrutamento na guerra.

Protestos

A “mobilização parcial” da Rússia para continuar a guerra na Ucrânia teve um começo caótico em meio a protestos, erros e um êxodo de cidadãos que fogem da Rússia, enquanto o Kremlin endurece as regras sobre evasão de ordens militares.

Alguns moradores da República Sakha, localizada no extremo Oriente da Rússia, foram recrutados “por engano”, apesar de não serem elegíveis para mobilização, como pais de crianças menores de idade, de acordo com um líder local.

“Todos os que foram mobilizados por engano devem ser devolvidos. Este trabalho já começou”, disse o chefe da república, Aisen Nikolaev, em um post no Telegram, após uma reunião sobre o decreto presidencial de mobilização parcial anunciado nesta semana.

Dois legisladores da Rússia reconheceram as questões no domingo, dizendo que a mobilização deve ser realizada “de acordo com a lei” e lamentando relatos de “incidentes errôneos de mobilização de cidadãos”.

FONTE: Por CNN/Foto:Getty Images

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