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Jorge Aragão responde bem ao tratamento de câncer e deve ter alta no fim de semana

Sambista foi diagnosticado com tipo de câncer que afeta os linfócitos – células responsáveis por proteger o corpo de infecções – no último sábado

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Jorge Aragão Reprodução/Instagram

O cantor Jorge Aragão vem “respondendo bem” ao tratamento do linfoma não Hodgkin, informou sua assessoria, nesta quinta-feira (20).

O sambista foi diagnosticado com esse tipo de câncer que afeta os linfócitos – células responsáveis por proteger o corpo de infecções – no último sábado (15). 

Em comunicado divulgado nesta quinta, ele tranquilizou os fãs sobre seu estado de saúde.

“O artista vem respondendo bem ao tratamento e faz esse primeiro acompanhamento no hospital apenas por precaução médica. Aragão tem previsão de alta para o fim de semana e todos os seus exames apresentam ótimos resultados”, informou a nota.

O cantor também agradeceu ao carinho do público.

Ao anunciar o diagnóstico do linfoma, no último dia 15, Jorge Aragão informou que iniciaria o tratamento imediatamente, mas os compromissos profissionais seriam mantidos “à medida do que for possível”.

Entenda o que são os linfomas não Hodgkin

O linfoma não Hodgkin é um câncer no sangue, mas, diferentemente da leucemia, que atinge a medula óssea, esse tipo de doença afeta os vasos e gânglios do sistema linfático, que é responsável pela defesa do corpo humano.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), existem mais de 20 tipos de linfomas não Hodgkin, com diferentes níveis de gravidade.

Em geral, o linfoma não Hodgkin pode atingir três tipos de células do sistema de defesa, as células B, que são os mais comuns, representando 85% dos casos; as células T; e as células NK. Além da classificação por células, há variações quanto ao grau de rapidez com que se espalha no corpo humano.

Prevalência em homens

Esse tipo de câncer, que atinge o sistema imunológico, ainda que seja o mais incidente em crianças, se torna mais comum com o envelhecimento e atinge homens com maior frequência. O Inca estimou que entre 2023 e 2025, o país registraria a cada ano cerca de 12.040 novos casos desse tipo de câncer, sendo 6.420 casos em homens e 5.620 em mulheres. O número representa um risco de 5,57 a cada 100 mil habitantes.

Há alguns fatores de risco que podem facilitar a ocorrência da doença, como fator genético, transplantes, doenças autoimunes, infecção por HIV ou outras infecções específicas. A exposição a substâncias nocivas, como pesticidas, ou à radiação, também representa risco.

Sintomas

O diagnóstico precoce da doença é um dos pontos cruciais para obter sucesso no tratamento. Para isso, é importante identificar sintomas que possam indicar a ocorrência do linfoma não Hodgkin.

O corpo humano possui estruturas chamadas “gânglios”, uma espécie de nódulo do sistema de defesa, responsável por “filtrar” substâncias que podem fazer mal ao organismo. Eles se localizam em regiões como pescoço, virilha e axilas. Um dos sintomas do linfoma não Hodgkin é o aumento de dessas estruturas.

Além disso, sintomas comuns são suor noturno excessivo, febre, coceira na pele e perda de peso acima de 10% sem causa aparente.

Tratamento

De acordo com o Inca, o tratamento depende do tipo de linfoma não Hodgkin, mas os tipos mais indicados são a quimioterapia, a imunoterapia e a radioterapia. No caso de pacientes com quadro mais avançado da doença, quando há risco de atingir o Sistema Nervoso Central, a indicação é um tipo específico de quimioterapia e radioterapia. Nesse caso, há injeção quimioterápica no líquido cérebro-espinhal e radioterapia nessas regiões do corpo.

FONTE: Por CNN

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