Uma universitária de 24 anos, natural da Paraíba, revelou ter sido dopada e estuprada após sair de uma festa em Fortaleza em julho.
Exames mostraram que ela recebeu uma substância usada no golpe conhecido como “boa noite cinderela”, que induz a pessoa à perda de consciência. A Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza investiga o caso.
Veja o que se sabe e o que ainda falta saber sobre o caso a partir dos pontos abaixo:
- Quando e como aconteceu o crime?
- Como a vítima percebeu o crime?
- Já foram identificados suspeitos?
- Outros homens participaram?
- O que a vítima fez após o crime?
- O que os exames identificaram?
- O que a polícia diz?
📌 Quando e como aconteceu o crime?
A estudante de medicina disse que estava em uma festa em Fortaleza. Conforme a Polícia Civil, o caso aconteceu em 23 de julho. Na ocasião, a jovem se afastou do copo com água de coco para fazer fotos. Quando voltou e ingeriu a bebida, se sentiu desorientada e se despediu de amigos para voltar para casa.
Uma amiga a levou para procurar um táxi, quando um homem desconhecido se aproximou e se ofereceu para ajudá-la. A jovem lembra de entrar no táxi com o homem, mesmo recusando a companhia dele. Quando tentava dizer o próprio endereço ao taxista, o homem informava um outro endereço.
📌 Como a vítima percebeu o crime?
Ela comenta que lembra de alguns “flashes”, tudo meio turvo ao longo da madrugada, e que acordou pela manhã completamente despida, ao lado de quatro homens que ela nunca tinha visto. Ela não sabe dizer quem a estuprou, mas afirma que o homem que a levou até o local tinha um discurso agressivo e intimidador.
A vítima contou ter procurado ou o próprio celular no imóvel, mas não encontrou, pois o aparelho foi furtado. Ela, então, usou o celular do dono da casa para mandar uma mensagem para a amiga. A polícia não informou se este homem foi localizado ou se ele e os demais são tratados como suspeitos.
📌 Já foram identificados suspeitos?
A polícia ainda trabalha na identificação do possível homem que cometeu o crime. Na denúncia, ela descreve o homem que a abordou na festa como “um rapaz de estatura mediana, cabelos pretos, barba baixa”. Conforme a estudante, a única pista que ela tem sobre o possível estuprador é a mensagem que ela mandou para a amiga pelo celular do dono da casa.
📌 Outros homens participaram?
A jovem ainda não lembra se outros homens também a estupraram. Ela acordou num quarto com o desconhecido que a abordou no táxi e outros três homens. A jovem tinha marcas de cortes no corpo, assim como os dedos das mãos e dos pés com marcas de laceração.
📌 O que a vítima fez após o crime?
A jovem retornou a João Pessoa, na Paraíba, onde procurou a polícia, prestou uma série de depoimentos e realizou exames de corpo de delito. Ela foi encaminhada ao Hospital Cândida Vargas para exames. Depois, registrou boletim de ocorrência de forma online na polícia cearense. A Polícia Civil da Paraíba, inclusive, confirmou que todo o caso foi encaminhado para o Ceará, local do crime.
📌 O que os exames identificaram?
Os exames realizados no hospital identificaram em seu organismo a substância “maleato de midazolam”, um forte sedativo usado em casos graves de desconforto ou dores extremas e muito utilizado justamente em casos de estupro.
📌 O que a polícia diz?
A Polícia Civil do Ceará disse que a Delegacia de Defesa da Mulher é responsável pela investigação do crime e que realiza buscas “com a finalidade de elucidar o fato”.
Ainda conforme a Polícia Civil do Ceará mantém contato com policiais da Paraíba, estado de origem da vítima e onde também foi registrado um boletim de ocorrência.
FONTE: Por G1