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PF destrói 23 balsas de garimpo ilegal no Rio Madeira, no AM, oito meses após surgimento de ‘cidade flutuante’

Em novembro do ano passado, garimpeiros invadiram a região com centenas de dragas para exploração ilegal de ouro. Em julho deste ano, ribeirinhos voltaram a relatar a movimentação na região, que foi alvo de uma nova operação.

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(Foto: Reprodução)

Uma operação conjunta da Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas (PF-AM) e o Ibama resultou, nesta quinta-feira (4), na destruição de 23 balsas com dragas usadas em garimpo ilegal de ouro na calha do Rio Madeira, próximo ao município de Autazes, distante 113 quilômetros de Manaus.

Em novembro do ano passado, dezenas de garimpeiros invadiram a região do Rio Madeira com centenas de dragas e balsas para exploração ilegal de ouro. Eles se instalaram no local e formaram uma “cidade flutuante” para a atividade.

Essa nova operação, aconteceu em menos de oito meses após a invasão de garimpeiros formarem uma “cidade flutuante” no Rio Madeira. Em julho deste ano, ribeirinhos voltaram a relatar a movimentação de balsas e dragas de garimpo na região. A informação foi confirmada pela Organização Não Governamental (ONG) Greenpeace.

As ações da PF e Ibama nesta quinta-feira tiveram o objetivo de identificar e abordar garimpeiros que operam em atividade ilegal na região. A operação também contou com a participação de policiais federais do Grupo de Pronta Intervenção e fiscais do Ibama.

Por meio de nota a PF-AM esclareceu que atualmente toda a atividade de lavra de ouro no Rio Madeira é ilegal e as fiscalizações devem ser intensificadas neste ano.

“As ações objetivando a desintrusão dessa importante hidrovia federal continuarão a ser realizadas, assim como serão estendidas em 2022 a outras regiões de garimpo ilegal detectadas no Estado do Amazonas”.

Operação Uiara III

No dia 20 de julho, balsas com dragas foram destruídas pela Polícia Federal durante a operação Uiara III, que investiga a prática de garimpo ilegal no município de Jutaí, no interior do Amazonas. Entre os alvos estão o prefeito da cidade, Pedro Macario Barbosa, que foi afastado do cargo por decisão da Justiça, secretários e assessores municipais.

Durante a operação, balsas com dragas de garimpo ilegal foram destruídas na região de Alto do Jutaí, a cerca de 400 km da cidade de Jutaí.

Denúncias no Rio Juruá

Há um mês, ativistas ambientais denunciaram a instalação de uma balsa e de uma draga de garimpeiros em unidades de conservação na região do Rio Juruá, no Amazonas. Segundo o Fórum Território Médio Juruá (TMJ), a embarcação foi flagrada em áreas dos municípios de Carauari e Juruá.

De acordo com o TMJ, a balsa de garimpo foi avistada por representantes de organizações extrativistas do município de Juruá e no município de Carauari.

FONTE: Por G1 AM

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