Início Amazonas Trechos da BR-319 onde estruturas caíram vão receber pontes temporárias até o...

Trechos da BR-319 onde estruturas caíram vão receber pontes temporárias até o fim do ano, diz superintendente do Dnit no AM

As duas pontes, uma sobre o Rio Curuçá e outra sobre o Rio Autaz Mirim, desabaram em 2022. Nesta terça, Assembleia Legislativa realizou audiência com o Dnit.

0
Luciano Moreira de Sousa Filho, superintendente Regional do Dnit no Amazonas — Foto: Hudson Fonseca/Aleam

Até o fim do ano, a BR-319 vai receber pontes temporárias onde duas estruturas caíram, no Amazonas. A afirmação é do superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no estado, Luciano Moreira de Sousa Filho.

Ele fez a declaração durante audiência pública realizada nesta terça-feira (13), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

“O Dnit-AM irá aproveitar o período de vazante para construir pontes temporárias, de madeira e de estrutura metálica. Com certeza não vai resolver 100% o problema da população, mas vai melhorar em muito a travessia, que hoje é feito de balsa”, disse.

As pontes Autaz Mirim e sobre o Rio Curuçá desabaram na BR-319, no Amazonas — Foto: Associação de Amigos e Defensores da BR-319/Divulgação e Wiliam Duarte/Rede Amazônica
As pontes Autaz Mirim e sobre o Rio Curuçá desabaram na BR-319, no Amazonas — Foto: Associação de Amigos e Defensores da BR-319/Divulgação e Wiliam Duarte/Rede Amazônica

As duas pontes desabaram em 2022. A ponte sobre o Rio Curuçá caiu no dia 28 de setembro de 2022, deixando cinco mortos e 14 feridos. No dia 8 de outubro do mesmo ano, ou seja, 11 dias depois, a ponte sobre o Rio Autaz Mirim também desabou. Esse segundo acidente não fez vítimas.

Segundo o superintendente do Dnit no Amazonas, as obras começam no segundo semestre. “O prazo é que essas pontes sejam construídas a partir de outubro, quando o contrato com a empresa responsável pela travessia esteja encerrado”, destacou.

De acordo com Luciano Moreira, antes do início da construção das duas estruturas, é necessário retirar todos os escombros das antigas pontes. “Em estágio, podemos afirmar que 80% dos escombros já foram retirados. O serviço para retirada é feito com auxílio de mergulhadores, e como o nível do rio está alto, fica impossível realizar essa tarefa”, disse.

Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) — Foto: Hudson Fonseca/Aleam
Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) — Foto: Hudson Fonseca/Aleam
Audiência

Nesta terça, a Aleam realizou uma audiência pública com o objetivo de debater a recuperação das duas pontes que desabaram na BR-319, no Amazonas, no ano passado.

“Precisamos buscar uma solução e aproximar a relação entre a Aleam e o Dnit. São mais de 120 mil amazonenses que estão sendo prejudicados. Sugiro que o Dnit-AM entregue um relatório mensal, atualizando sobre o estágio das obras. O povo do Amazonas merece”, disse, nesta terça, o presidente da Casa Legislativa Roberto Cidade (UB).

Segundo os parlamentares, os desabamentos das pontes estão prejudicando diretamente os moradores de cinco cidades do Amazonas: Autazes, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Nova Olinda do Norte e Manaquiri.

Além da presença do Dnit-AM, a audiência na Aleam contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do Amazonas Marcellus Campelo, parlamentares da Aleam e vereadores dos municípios mais atingidos pelo desabamento das pontes (Autazes, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Nova Olinda do Norte e Manaquiri).

FONTE: Por G1 AM

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui